Aos quase quarenta anos é normal que já alguns homens tenham passado pela minha vida. Alguns com menos outros com mais impacto, mas todos me marcaram de alguma forma, sem exclusões. Passados 2 anos do meu último post posso dizer que já recuperei, mas ainda não encontrei um novo homem a quem entregar o meu coração.
Às vezes quando
penso, não consigo classificar qual me terá magoado mais. Seria o que me foi
desiludindo até o ponto de exaustão em que deixei de o amar? Serão os que me
enganaram propositadamente escondendo outras pessoas nas suas vidas, ou será o
que decidiu separar-se de mim pois o seu amor não se tornou mais forte?
Honestamente não
tenho uma resposta mas penso que as coisas passam porque têm de passar, que
mais tarde ou mais cedo os homens que eu quero que não me deixem me vão deixar
e os que eu quero que me deixem não se querem separar. A vida é mesmo assim e
tenho que voltar “ao mercado” e embora a pandemia não ajude, algo tenho de
fazer.
Agora ando a ver
telenovelas turcas, todo um paradigma do amor onde o roce de pele faz saltar
faíscas. As personagens vivem numa constante tensão até que ao fim de uns 30 episódios,
de 45 minutos cada, finalmente há um beijo apaixonado entre as personagens principais,
que em câmara lenta dura uns 30 segundos (afinal após tanta espera temos de ter tempo
de antena).
Se fosse eu a
fazer um guião de telenovela, após a habitual tensão chegaria o episódio onde
se definem “As regras do jogo”. Seria algo assim...
Quando ela lhe
disse que tinha três regras para o jogo, ele de imediato quis saber quais eram.
A tensão entre eles aumentava e Jo sabia que se partilhava com ele as suas
regras a tensão iria estalar. De todos os modos aclarou a voz nervosa para que
parecesse relaxada e tranquila. Começou:
A primeira é que
quando começo a sair com alguém tenho de estar com essa pessoa 5 vezes até
haver intimidade. A segunda é que um homem não pode dormir em minha casa...
durante um momento Jo fez uma pausa. Lars não sabia se ela ia continuar ou não
mas ambas as regras pareceram-lhe absurdas. Intrigado pela longa pausa de Jo,
Lars decidiu perguntar-lhe qual era a terceira regra. Jo respondeu divertida:
“todas as regras existem para serem questionadas e quebradas”. Et voilá, para
bom entendedor meia palavra basta.
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