31 de março de 2011

Como passar de um homem que sabe que tu és a tal para um que nem sabe que isso existe?


Dos poucos anos que tenho de experiência em relacionamentos, posso dizer que passei do 88 ao 8. Isto é, estava com um homem que me dizia que eu era a mulher da sua vida e que o tinha como dado adquirido e depois passei para um inseguro, que embora parecesse que gostava de mim, não o conseguia exprimir por palavras e tinha medo do compromisso. Ora, para uma pessoa que viveu estas duas realidades, agora sei que elas existem, mas antes tudo isto passava-me ao lado. Será normal as pessoas fugirem das relações porque têm medo de se magoarem? Espero que esta tenha sido a excepção e não a regra, pois como pessoa com muito pouca paciência que sou, não sei se estou para aturar estas dúvidas e incertezas, que me soam a criancice e falta de maturidade.
Claro que também não tenho a certeza de nada, mas não deixo que isso me tolde a visão e me impeça de buscar a minha felicidade.

21 de março de 2011

Ler de tempos a tempos a ver se passa a fase da parva


Não vais começar pois não? Sentes-te assim tão sozinha? Pára de ter pena de ti mesma! Se sabes que ele não te merece…
Sempre foste feliz por ti e vais continuar a ser!
Pára de tentar inventar sinais onde eles não existem, que coisa mais doentia. Se a vossa relação sempre foi assim! Ele continua a agir da mesmíssima forma. Tu é que estás diferente, sua tonta.
Ou já te esqueceste o que magoou quando sentiste que ele não queria estar contigo, quando se fechou e não te deixou entrar. Quando se foi afastando cada vez mais sem motivo nem justificação, sem querer sequer falar. O “gosto de ti e de estar contigo” é o que se diz aos bichos, não às pessoas que amamos.
A justificação é esta: ele não gosta de ti a não ser como amiga e não merece que tu gostes dele doutra forma, pois estás a desperdiçar um sentimento numa pessoa que ainda não sabe o que é o amor!
Ele foi sincero e avisou-te que a amizade que sentia não evoluiu para amor, mas como tu és uma tolinha associas isso a outras coisas que não têm nada a ver para o caso. Quando uma pessoa gosta, gosta mesmo e não magoa, não engana e não quer outra coisa senão estar contigo a todo o momento e a toda a hora. Mesmo que se queira iludir e enganar o coração ele ganha e se não ganhou até agora é porque em vez dele palpitar, latia como um cão sem dono.

15 de março de 2011

Tenho saudades


Tenho saudades de ser o centro do mundo, de ser o sol de uns olhos, de ser a noite e o dia.
Tenho saudades do aperto no peito se não estamos juntos e das frases melosas.
Tenho saudades do convite tímido com receio de uma recusa que não vais aguentar.
Tenho saudades dos bilhetinhos amorosos.

Tenho saudades de que se apaixonem... por mim!

9 de março de 2011

Poderá a nossa situação actual influenciar o modo como vivemos uma relação?


Sinto-me como a Carrie Bradshaw, do Sexo e a cidade, quando ela começava a escrever no seu bonito portátil começando os seus textos com uma pergunta.
Com situação actual refiro-me aos problemas que temos no nosso dia-a-dia e na nossa vida de um modo geral.
Conheço uma pessoa que justifica o seu modo de ser e os problemas que tem em relacionar-se com o sexo oposto com os problemas pessoais que tem. Agora, pelo que me foi dado a entender esses problemas são familiares e não lhe tocam directamente a ele. Claro que as experiências que os nossos pais vivem nos influenciam. Por exemplo, filhos de pais divorciados provavelmente têm mais dificuldade em acreditar no amor que aqueles que os pais toda a vida estiveram juntos e felizes. Ou talvez não! Somos influenciados mas também não nos moldamos totalmente à semelhança dos nossos progenitores, porque senão não existiria a chamada evolução das espécies.
A minha teoria é que ele utiliza esse argumento como escape para uma personalidade fechada e com dificuldade em partilhar. Ninguém tem uma vida perfeita e se só os que não tivessem problemas tivessem relações assim tínhamos o panorama bem limitado. Agora como superar este impasse? Sinceramente não sei, gostava de ajudar mas não sei se consigo. Quando se chega a uma fase em que se pára de sentir porque temos problemas a coisa é complicada, muito complicada!

1 de março de 2011

Ah cozinheira


Estou com conjuntivite. Já nem sei há quantos anos não apanhava uma destas. O que vale é que tenho cá a mãezinha de visita que foi a minha autêntica salvadora. Sim porque a tótozinha aqui tinha o olho a incomodar desde manhã, após um dia de descanso das lentes de contacto e como não tinha trazido nem estojo das lentes nem óculos fui aguentando, até que não pude mais e pedi à mãe para vir ter comigo e me trazer os óculos. Resultado, uma bela conjuntivite e uma semana inteirinha a usar óculos que é para aprender... O que vale é que eles são discretos mas mesmo assim não gosto :(
Mas bem, ainda assim, depois de ter estado nas urgências do centro de saúde da zona, na companhia da mamy querida, fomos ao super comprar o resto dos ingredientes para o risotto de cogumelos. E ficou bem bom. Fiquei tão orgulhosa :)