7 de maio de 2021

Amores e desamores

Aos quase quarenta anos é normal que já alguns homens tenham passado pela minha vida. Alguns com menos outros com mais impacto, mas todos me marcaram de alguma forma, sem exclusões. Passados 2 anos do meu último post posso dizer que já recuperei, mas ainda não encontrei um novo homem a quem entregar o meu coração.

Às vezes quando penso, não consigo classificar qual me terá magoado mais. Seria o que me foi desiludindo até o ponto de exaustão em que deixei de o amar? Serão os que me enganaram propositadamente escondendo outras pessoas nas suas vidas, ou será o que decidiu separar-se de mim pois o seu amor não se tornou mais forte?

Honestamente não tenho uma resposta mas penso que as coisas passam porque têm de passar, que mais tarde ou mais cedo os homens que eu quero que não me deixem me vão deixar e os que eu quero que me deixem não se querem separar. A vida é mesmo assim e tenho que voltar “ao mercado” e embora a pandemia não ajude, algo tenho de fazer.

Agora ando a ver telenovelas turcas, todo um paradigma do amor onde o roce de pele faz saltar faíscas. As personagens vivem numa constante tensão até que ao fim de uns 30 episódios, de 45 minutos cada, finalmente há um beijo apaixonado entre as personagens principais, que em câmara lenta dura uns 30 segundos (afinal após tanta espera temos de ter tempo de antena).

 

Se fosse eu a fazer um guião de telenovela, após a habitual tensão chegaria o episódio onde se definem “As regras do jogo”. Seria algo assim...

Quando ela lhe disse que tinha três regras para o jogo, ele de imediato quis saber quais eram. A tensão entre eles aumentava e Jo sabia que se partilhava com ele as suas regras a tensão iria estalar. De todos os modos aclarou a voz nervosa para que parecesse relaxada e tranquila. Começou:

A primeira é que quando começo a sair com alguém tenho de estar com essa pessoa 5 vezes até haver intimidade. A segunda é que um homem não pode dormir em minha casa... durante um momento Jo fez uma pausa. Lars não sabia se ela ia continuar ou não mas ambas as regras pareceram-lhe absurdas. Intrigado pela longa pausa de Jo, Lars decidiu perguntar-lhe qual era a terceira regra. Jo respondeu divertida: “todas as regras existem para serem questionadas e quebradas”. Et voilá, para bom entendedor meia palavra basta.

 

24 de junho de 2019

Las palabras que algún día te diré

Te tengo que decir que tienes mucha cara de seguir escribiéndome después de todo. Lo que hiciste fue de otro nivel.
Yo fui, sin ligar a duda, lo mejor que te pasó el año pasado y me tratas así, no una pero dos veces?!? Eres de un egocentrismo extremo que creo nunca haber conocido antes.
1- Después de 2 meses separados (te encontré en Tinder, por si no te acuerdas) me dices de ir a comer. No se con que objectivo. Creo que era para subirte el ego. Seguramente sería eso... además me pides de darte un beso cuando tienes una cita esa misma noche?!? Pues espero que hayas disfrutado de mi precioso tiempo pues no volverá a pasar. Estás loco.
2- Me dices que la Fulana del restaurante no significa nada, que era para “consumición”... NO se dice eso de la gente! Es muy machista y queda fatal. La cagaste gorda ahí.
3- La que para mí fue más grave: Me dices el mismo día que quedas con tu Fulana que nosotros si que fuimos novios y luego nos tratas a las 2 igual?! Estabas con ella de manos cogidas en la mesa, besos, tal como hacías conmigo (afortunadamente no lo vi pero me iban comentando). O sea, YO era para consumición también. Ahora lo tengo clarísimo!
4- Le deberías decir a esa y a las demás chicas de tu vida, ya que no lo hiciste conmigo, que no buscas nada serio. Entiendo que es muy cómodo tener sexo y cama en Barcelona ya que para ir al aeropuerto está genial. Te quedas a dormir y vas directo el día siguiente. Vamos, un 2 en 1 que has montado divinamente. Pero es el mínimo, porque con esa actitud (que no es ser cariñoso, es ser gilipollas y engañador) no es lo que parece y seguramente no es lo que la Fulana va a entender. A no ser que le pagues. Eso ya es otra historia...
Nunca me había sentido tan insultada, usada y engañada. Siempre te dije que honestidad por encima de todo. Es lo que esperaba de un hombre adulto, pero debería haber desconfiado cuando ibas diciendo ser un chico serio. A los chicos serios no les hace falta irlo diciendo por ahí.

Resumen: después de este mensaje te bloquearé. Si algún día nos cruzamos en la calle por favor ignórame. Yo haré lo mismo.

The end.

22 de abril de 2019

1 semana depois

Querido diário, quase uma semana depois da nossa separação definitiva, que a do coração já tinha acontecido antes, ainda dou por mim a pensar em ti.
Não sei que dói mais. Se o ter sido enganada se a sensação de indiferença da tua parte. Ontem desejei-te feliz Páscoa. Respondeste com reciprocidade, no entanto nem me perguntaste como estou.
Se calhar foi melhor assim pois teria sido sincera e respondido que mal. Que estou triste e desgostosa. Mas o tempo tudo cura e tu não perguntaste nada. Seja porque não te interessa minimamente ou porque não me queres magoar mais, não perguntaste. E eu fiquei ainda mais triste.
No fundo tu também querias que nos separássemos. Isto porque senão terias reagido às minhas palavras de descontentamento. Mas não reagiste e esperaste um mês para o desfecho esperado.
Agora estou novamente sozinha. Situação que não difere muito da sensação de vazio anterior, das tuas palavras ocas. De nada me serve que me chames princesa se logo não me tratas como uma, embora isto não seja nenhum conto da Disney... há um mínimo.
Poderíamos ter sido felizes mas o destino não quis assim. Quando finalmente encontro alguém que me preenche as medidas quer o destino que mude de cidade. Que não queira o mesmo que eu. Que não deseje voar pelos mesmos caminhos da felicidade. Que triste infortúnio o meu.

17 de abril de 2019

Last log

Querido diário, pois é, ontem foi o dia “D”, em que tive a conversa definitiva com o piqueno.
Já não o via desde dia 18 de Março, dia em que ele foi jantar lá a casa e lhe expus as minhas preocupações. Um mês depois e não só ele não tinha mudado o comportamento, como ainda o apanhei no Tinder.

Já da minha última visita à Bélgica, tinha pensado que ele poderia seguir com a aplicação. Na realidade, embora eu lhe tivesse dito que a tinha apagado, ele nunca me confirmou que tinha feito o mesmo. Isso em conjunto com o facto de nunca mais me ter dito para ir visitá-lo, levaram-me a crer que ele encontrou alguém na Bélgica.
No jantar de ontem continuou muito evasivo e a dizer que eu já tinha tomado a minha decisão e que por isso não valia a pena sequer argumentar. À minha afirmação que uma amiga o tinha apanhado no Tinder ele disse que não tinha apagado a aplicação... e eu claro, por isso actualizaste as tuas fotos.
Não estávamos no mesmo patamar e eu tentei dissimular o que sabia já há algum tempo, típico de mulher. Vários indicadores saltavam à vista: o não querer partilhar a sua vida (nem o nome dos filhos me disse); o não se interessar por mim; o não se preocupar pelos assuntos que me preocupam.
Enfim, os sinais estavam mas a minha coach disse para lhe dar mais uma oportunidade, e foi o que eu fiz durante um mês. Espera difícil e complicada para alguém tão impaciente como eu.

Mas enfim, está terminado e agora há que passar a página. Acho que teria sido simpático se ele tivesse sido honesto uma única vez e me tivesse dito na cara que eram verdadeiras as minhas afirmações. Ele preferiu sair como “a vítima” mas isso já não é problema meu.

Confesso que quando me disseste, quase ao fim do jantar antes que chegasse a sobremesa, que tinhas de ir à casa de banho, pensei que já não voltasses. Voltaste, o que apenas provou que és educado mas não uma boa pessoa.

The end...

31 de março de 2019

Cause I deserve better

Querido diário, esta sexta-feira fui surpreendida com um áudio do moço de 3 minutos quando estava às compras com dois amigos para um casamento que tenho em Julho, sendo que um deles era o noivo. Fiquei muito surpreendida com a longitude da mensagem. Quando consegui lá a ouvi e respondi com texto. Gostei de ouvi-lo foi super fofo e eu fiquei feliz. Sábado lembrei-me dele e resolvi escrever. Sim, tinha dito que ia deixar de lhe escrever. Primeiro, porque ele está de fim-de-semana com amigos e segundo, para ver como ele reagia. Mas perante a mensagem fofa na véspera atrevi-me. Respondeu já estava eu no ginásio e o que começou por uma brincadeira terminou com as minhas (já demasiado) habituais insinuações e ele a não querer partilhar o nome dos filhos outra vez. Hoje domingo não lhe escrevi, ele também não. Sei que está ocupado mas é a primeira vez que ficamos sem dizer nada o dia todo. 
O interesse que demonstra é cada vez mais diminuto e eu cansei-me. Mereço mais e quero ser feliz. Esta situação já não me traz alegria, assim que chegou o momento de parar com a brincadeira. 
Em duas semanas ele estará na cidade. Deu a entender que quer estar comigo mas sinceramente parece-me complicado, estando ele com os filhos, cujo nome eu desconheço. Uma amiga diz-me para esperar e falar com ele face to face mas nem sei se nos chegamos a ver. Gostava que as coisas fossem mais fáceis, não são, mas a vida é assim mesmo e há que vivê-la. Não esperar que ela nos viva a nós. 

22 de março de 2019

Cansei de ser sexy

Ontem liguei-te outra vez. Estavas avisado (as usual) e talvez por isso respondeste por what que não podias atender. Aguardei que me devolvesses a chamada e às 23h chegou um what a desejar boa noite. Vi mas não respondi. Hoje de manhã fui seca e tenciono continuar assim. Cansei de ser a boazinha. A partir de agora vou tentar mudar e responder como mereces e a ver a reacção que tens. Já tentei de tudo, pode ser que gostes de ser maltratado, como a maioria dos homens e não te quero negar isso. Dever ter tudo o que mereces...

20 de março de 2019

Ops I did it again

Na segunda-feira o moço veio jantar, tal como previsto. Eu estava algo nervosa e tínhamos combinado pedir algo e encontrar-nos pelas 19:30h lá em casa. Um pouco antes da hora perguntei como estava ele de tempo, ao que ele respondeu que só ia sair nesse momento de Sitges. Demorou uma hora em chegar e a Je não fez mais nada... emborcou 2 martinis.
Quando ele chegou, já pelas 20:30h conversámos um pouco e lá fomos buscar a comida ao japonês abaixo de casa. Para jantar abrimos uma garrafa de vinho branco e eu lá ganhei coragem e comentei que não sabia que esperava ele de uma relação mas que eu sim. Que esperava fazer planos com a pessoa com quem estou. Que achava que isso era o normal, ainda mais ao fim de 5 meses. Ao que ele pergunta, mas quando começamos? Eu disse que nos conhecemos em Outubro... Disse também que da mesma maneira, espero poder contar com a pessoa com que estou e partilhar alegrias e tristezas. Ao que ele me pergunta se não sinto que tenho isso. Respondi que não. Voltei a insistir que quando nos separávamos ficava triste e que não era uma tristeza pela separação, era pelo facto de não termos nada planeado e eu não saber quando nos voltaríamos a ver. Continuei e rematei que já lhe tinha dito, quando nos conhecemos, que estou com alguém para estar contente, para que me traga uma mais-valia e não o contrário.
Ele ouviu tudo muito sério e no fim se calhar pensou que eu estava à espera de uma resposta. Eu tranquilizei-o e disse que não esperava que ele me respondesse no momento, que pensasse no assunto e falávamos do tema da próxima vez que nos víssemos.
Estava de tal modo exausta, da tensão da conversa, que até acho que correu bem (eu estava super calma), e se calhar do álcool, que me deitei de modo automático e não me lembro de ter mudado de roupa, desmaquilhado nem tirado as lentes :o
Agora falta saber até quando lhe dou para que me responda.
To be continued...

14 de março de 2019

Couple goals

Chegou o momento de passar a "mi Chico" a minha lista de necessidades para estar feliz num relacionamento.
É uma lista de necessidades, não exigências, merecidas e alcançáveis. 
Para começar peço dedicação e interesse. Quero um amigo com quem possa contar, alguém a quem possa ligar quando tenho alguma alegria para partilhar. Mas se estou triste, também quero que sejas tu a pessoa que me ouve e apoia. 
Quero fazer parte dos teus pensamentos e dos teus planos. Quero confiar em ti da mesma maneira em que confias em mim, ter-te admiração e respeito.
Não quero sentir mais que estou aqui mas poderia não estar, essa indiferença que sinto quando nos separamos. Que me deixa triste e desanimada. 
Não quero ter que conter-me quando te ia telefonar porque lembro-me que se calhar nem atendes. E que se se atendes fazes um frete. E pior, se não atendes nem me devolves a chamada. 
Já se passaram 5 meses desde que nos conhecemos e o período de prova acaba aos 6, assim que há que começar a pensar no futuro.
Não depende só de ti. Depende dos dois. De ti, que penses no que queres e de mim que não aceitarei que me continuas a chamar princesa quando não me tratas como uma.
O meu objectivo é fácil... ser mais feliz contigo do que sem ti.

11 de março de 2019

E mais uma semana...


 Segunda-feira e pouco ou nada falámos no fim-de-semana. Sábado perguntaste se podias ficar comigo na próxima segunda-feira, daí a uma semana, que te organizavas e ficavas um dia mais aqui. Fiquei ligeiramente irritada porque estive uma semana quase sem falar contigo e do nada, fico a saber que vens a Barcelona e que queres ficar a dormir comigo de segunda para terça. Ora a sensação de que estou a ser “usada para consumo” não deixa de estar presente. Não é demasiado forte, já que não me atacas da mesma maneira que fazia o Andaluz, senão já te tinha mandado dar uma volta.
Mas queixei-me, sim, disse que esta incerteza não me deixava tranquila. A verdade é que o coração se me enche de tristeza cada vez que nos separamos. Na dúvida se te volto a ver... 
Respondeste que compreendias, mas que não tinhas pensado muito no assunto, que estavas a deixar fluir. Ora, isso já eu percebi! 
Mas mereço mais, mereço ser tratada como a princesa que sou e ter toda a atenção e mimos a que tenho direito. E se tu não vês isso, pois haverá quem veja.
Deixarei para esta noite ligar-te... a ver se atendes. E se não atendes, se me retribuis a chamada. É o mínimo.

8 de março de 2019

Uma semana depois

Hoje faz uma semana que nos reencontramos. Os nervos e a excitação que tinha há uma semana transformaram-se numa certa indiferença e tristeza. O sentimento que tinha de falta de atenção e que tu tentaste atenuar, e bem, justo antes da minha ida, regressou. Bem sei que esta semana deve estar a ser dura. Tens os miúdos e tens de fazer cerca de 300 km diários. Mas justifica tudo? Esta ausência e falta de atenção depois de um fim-de-semana juntos... Não sei.

5 de março de 2019

Querido diário: to act or not to act

Facto curioso que gostaria de deixar por escrito. De estes meses em que fui convivendo com o “meu chico” não reparei em grandes diferenças culturais. Na realidade, todo o contrário, é educado, cavalheiro e super respeitador, coisa comum aos portugueses com classe. É conservador, é um facto, mas também é betinho. Nada de diferente até aqui no que se compara a boas famílias portuguesas. Trata-me bem mas tem coisas que não diria que são culturais, são mais suas e quizás de homem, se se pode considerar assim. Diz que não gosta de falar ao telefone, muito menos a diário, que é coisa de velhos. Ok que mantemos contacto diário pelo chat, mas não é bem a mesma coisa, não é?
Este fim-de-semana finalmente estive com ele, 43 dias depois, desde a última vez que nos vimos. O fim-de-semana correu muito bem, mas quando lhe perguntei onde planeia viver, já que vendeu a casa de Bruxelas, nunca fez qualquer referência a Espanha. Deu a entender que agora vive na Bélgica e aí quer ficar.
Ora, isso associado ao facto de ele nem ter tentado combinar comigo quando nos vemos novamente, leva-me a pensar várias coisas. O mais certo é que tenha de falar com ele sobre o assunto, porque ele não adivinha o que me vai na mente, mas se assim é tenho de tomar uma posição.
Certo é que domingo, quando regressei estava tristíssima outra vez. Senti-me como no dia 16 de Janeiro (o nosso último encontro antes da separação de mês e meio), com a sensação que não o ia reencontrar. 
Tenho mesmo de lhe dizer isto, porque ele ao que parece é mais de planear ao momento e eu fico muito mais tranquila quando sei quando o volto a ver...

12 de fevereiro de 2019

Novidades

Desde Dezembro que não escrevo e a verdade é que algumas coisas mudaram. O boo arranjou trabalho noutro país e essa foi a principal mudança. Foi de malas feitas no seu BMW descapotável em Dezembro, antes do Natal, e no final de Janeiro começou a trabalhar a semana inteira, o que significa que só nos podemos ver ao fim de semana. A início de Janeiro fui vê-lo e correu bem. Esqueceu-se de me avisar de alguns pormenores, como que a casa não estava mobilada (eu sabia que estava à venda) e que tinha uma visita comercial à dita casa no sábado. Depois foi amoroso e comprou lasanha verde, só não reparou que tanto no desenho como nos ingredientes punha que levava carne. O facto de não ter mobília significou dormir num colchão no chão, confortável, não fosse o facto de ele só ter uma almofada... Mas chega de queixas, estive com ele e fui feliz. Andámos a passear pela cidade todo o dia de sábado e depois fomos jantar a um italiano simpático, perto de casa dele, e tomar um copo antes de vir para casa. No domingo levou-me de carro a conhecer a cidade em que estudou e fez questão de passar pelas três casas onde viveu. Só nos faltou mesmo comer as batatas fritas da praxe.

7 de dezembro de 2018

E como se chamam?

Ontem foi feriado e aproveitei para ir fazer umas compras com umas amigas, ao Roca Village.
A meio da tarde quis saber de ti e ao final do dia também. Perguntei se já tinhas deitado os miúdos e aproveitei para comentar que ainda não sabia os seus nomes. Ao que tu me respondes: -Normal pois eles também não sabem o teu. Como tu gostas de igualdade, aqui tens...
Confesso que não era a resposta que esperava e não me assentou demasiado bem. Será que falei demasiado no outro dia ou este é um tema demasiado sensível para ti e te sentiste invadido? Não sei, de todos os modos, como me incomodou um pouco, mais para a frente tentarei voltar a tocar no assunto. Não quero ser intrometida mas as crianças são parte da tua vida e se continuamos juntos, serão da minha também. Gostava de saber se isto foi porque és super protector, ou de contrário, aborrece-te falar do tema. Espero que seja a primeira opção!

5 de dezembro de 2018

Visita a Marte

Na terça-feira, dia 4, disseste-me que estavas mal. Que os teus sócios te queriam afastar da empresa e que a forma como o tinham feito tinha sido brusca e inesperada.
Tentei animar-te e na quarta-feira, véspera de feriado, lembrando-me do teu convite para ir à tua casa, soltei que se o convite se mantivesse podia ir para animar-te. Aproveitaste a deixa e disseste que gostavas de ver-me essa noite. Depois das 22:00h, para assegurar-nos que as crianças estariam a dormir.
Acedi a meu pesar, avisando que para mim era algo desconfortável, mas que por ti o faria.
Ao chegar nem te queria cumprimentar, ia dar-te dois beijos na cara, mas tu não te fizeste rogado e procuraste a minha boca.
Entrámos e encaminhaste-me para a sala, que fica no terceiro andar. Menos mal que fui de sabrinas, para não fazer ruído, pois passámos pelo quarto das crianças. 
Já na sala ofereceste-me vinho e estivemos à conversa, com música electrónica de fundo. Passaram-se umas horas e eu atrevidamente perguntei se não me ias mostrar onde dormias. Fizemos amor em silêncio, para não acordar as crianças. E pouco depois estava a vestir-me para regressar a casa.
Quando descemos e me levaste ao carro reparei no piano de pé que tens à entrada. Tocarás tu, ela, ou será só decoração?
O portão abriu-se e eu despedi-me com um aceno de cabeça, já te tinha dado um beijo em casa mas tu quiseste outro. Só pensei, se alguém me vê será uma vergonha...

1 de dezembro de 2018

Jantar romântico

Depois de outra semana sem nos vermos lá combinamos ir jantar. Pergunta amorosa do teu lado se podes ficar a dormir. Aprecio o gesto de perguntar, de que não assumas que podes ficar sempre a dormir cá em casa. Dizes que depois no dia seguinte apanhas o voo para Bruxelas.
Aviso-te que vou fazer voluntariado mas que a partir das 18:00h estarei em casa e podes vir. Finalmente tenho a camisa branca passada a ferro. Vou usa-la com a saia em tubo preta que comprei para acompanhar o papi num jantar há anosss no Porto. De meias de liga e saltos vermelhos estou segura que irás gostar.
Aproxima-se a hora da tua chegada e lá estou eu a ficar com dores de barriga... as reacções que tenho antes de estar contigo.
Tocas à porta e claramente ficas contente com o que vês. Além disso dizes-me, que gostas quando me arranjo para ti. Mas desta vez isso não provoca uma reacção negativa no meu corpo. Fico contente que estes agradado.
Depois de uns beijinhos na sala lá saímos para jantar. Vamos de mão dada, qual casal de namorados, e apanhamos o metro.
O restaurante que eu escolhi é simpático, italiano e romântico q.b.
Às tantas perguntas porque uma rapariga como eu continua solteira e escolheu um moço como tu. 
Respondo que do catálogo "tinder" o meu pai me tinha deixado escolher um e que eu te tinha escolhido a ti. Tal como um pedido de presente ao Pai Natal, do mais belo catálogo do El Corte Inglés. Tu respondes: - Só um? E eu: - Claro, desde que te conheci só um, ou tu sais com mais alguém? Ao que tu respondes: - NÃO! e me devolves a pergunta. Eu respondo com sinceridade que também não. 
E neste momento a noite para mim já está ganha, as dúvidas dissipam-se um pouco mais e a alegria invade o meu coração. 
Passo a noite mais descontraída ao teu lado e desperto feliz no domingo. 
De manhã pergunto se queres tomar o pequeno-almoço e respondes que podemos ir fora. Uma vez mais deste a resposta correcta e eu digo que te preparo a comida. Ficas contente e eu também, pelo facto de não teres assumido que te ia fazer o pequeno-almoço.
Ao comermos lado a lado decidimos falar de doenças e das medidas que temos que ter se queremos continuar a nossa relação de uma forma adulta e cuidadosa. Digo que vou marcar consulta no ginecologista e tu que vais fazer exames. 
Isto pode ser o início de uma bonita relação :)

28 de novembro de 2018

Pouco a pouco...

Pois é, outra entrada no meu diário.
Estive aqui a pensar se não devia considerar isto que me está a passar com este moço como um experimento social. Um teste para ver se eu for a cuidadora e boazinha que nunca fui, vai fazer com que as coisas continuem a funcionar.
A minha Coach diz que tenho que estar vulnerável para acolher e abraçar o amor. Mas custa-me muito! Tenho mais um sentimento de possessão que de amor. Mas não podemos possuir as pessoas. Há que deixar fluir, mas a verdade é que vejo tudo muito racional com este moço. Não é mau, mas não sei se consigo apaixonar-me assim.

21 de novembro de 2018

Dia 40

Apercebi-me de duas coisas nestes 40 dias. Primeiro, não te levar demasiado a sério e seguir do mesmo modo. Ou seja, não ter conversas sérias através do Whatsapp. Imagino que foi por isso que não atendeste a minha chamada, para evitar conversas sérias.
A segunda coisa é que os homens em geral, e este em particular, procuram alguém que tome conta deles. É verdade, ele "confessou" que a sua ex-mulher era algo dominante, assim que assumo que neste momento ele procura alguém que seja exactamente o oposto. Foi o que eu precisei quando terminei a minha relação de longa data. Algo diferente, que fosse justamente o contrário do que eu tinha tido antes.
Aprendi que se eu quero ter alguém na minha vida também tenho de mudar, ser vulnerável e baixar as minhas defesas. Isto também inclui ter mais iniciativa nas tarefas domésticas, como cozinhar. Não desgosto de cozinhar e se o homem não cozinha, não tem mal nenhum que seja eu a fazê-lo. Tenho de mudar a mentalidade, nada mau provém dai!

11 de novembro de 2018

Viagem de regresso

De regresso a Barcelona e embora me sinta cansada porque não descansei muito durante o fim-de-semana, de alguma forma também me sinto aliviada, por afastar-me dos problemas.
Longe da vista, longe do coração.

10 de novembro de 2018

Dia 30 desde que te conheci

Conhecemo-nos uma quarta-feira à tarde, dia 10 de Outubro. Já se passaram um mês e 4 encontros depois disso, e eu ainda não sei o que pretendo disto. Ambos vivemos as nossas vidas, com agendas preenchidas e uma série de razões para adiar vermo-nos. Tu tens os teus filhos, a recente separação da tua mulher. Eu tenho a minha liberdade e os meus hábitos. Já há algum tempo que não estou numa relação e não estou segura a 100% que é isso que quero realmente. Às vezes penso que é isso que quero, outras não... Mas à parte disso, também não sei que pretendes. Estás disponível ou à procura de outra relação?
Tens tudo o que uma mulher quer de um homem, no entanto sinto-te distante e não tenho a certeza que me queres conhecer de verdade. Eu, por outro lado, estou a fazer um grande esforço por sair da minha zona de conforto e ser mais agradável. Gosto de tomar conta das pessoas, só não gosto que elas assumam que o vou fazer porque sou mulher. Odeio isso! Podemos dizer que saio à minha mãe. Mas agora vejo que demasiado é demasiado. Ou seja, podemos tentar fazer o outro feliz cedendo um pouco, desde que isso não interfira com valores de força maior ou crenças.
Aprendi isso há algum tempo, que posso ser uma mulher, feminina, e não perder a minha força por agradar a um homem. O meu problema é no dia a dia. Ao fazer as tarefas domésticas. Além de não gostar de limpar a casa, sinto que não é o meu dever fazê-lo apenas porque sou uma mulher. E quero demonstrá-lo ao mundo. Porquê? Talvez porque tive que defender-me de uma antigo professor. Ele estava sempre a fazer piadas sobre o nosso papel na sociedade e eu sentia que tinha de provar que ele estava errado.
Tenho de parar com esta tendência de analisar demasiado e encontrar sempre a causa para tudo. Pode ser essa a razão ou não. Quem sabe? Eu não, seguramente! Só quero melhorar e parar de sentir que tenho sempre que provar-me a mim mesma, ser forte e não demonstrar os meus sentimentos.

14 de dezembro de 2017

Carta a un leñador para leer más tarde

Te echo de menos. Aunque sé que no te lo puedo decir. 
Me has conquistado con la simplicidad de tu voz y tu risa, bromas con roce maldoso y intentos de imitar las pronunciaciones de otros países. Pero no te lo puedo decir...
Me has impactado con tu mirada, eses ojos marrón claro que de azul nada tienen pero que miran con profundidad y traspasan un alma verdadero. Tú toque subtil pero presente. Esa cercanía inmediata que no me dejó incómoda. El beso robado en medio de la calle...
Me conquistaste al ser honesto y decir que no te puedo llamar pesado. No lo eres. 
Tengo la sensación que podríamos ser felices los dos... pero hablo demasiado. Hay que conocerme para que te puedas entrañar de mi. No ha habido oportunidad... 
Sigo sintiendo que en esta vida, tan corta, debería tener una oportunidad con mi leñador, que posa haciendo morritos para sus selfies más cañeras y escucha rap español. 
Si pudiera te diría todo esto. Me conozco demasiado y me gustaría que me conocieras de igual manera.  
Soy una chica sencilla en busca de alguien especial, igualmente sencillo y que me haga reír, me haga feliz... nada más. Complicamos el simple, pensamos donde hay que sentir y bloqueamos lo que pensamos que no tiene sentido. Esto para no sufrir. Pero para amar hay que sufrir. Para ser feliz hay que pasar un par de pruebas. Para tener alegría hay que llorar antes. Hay que estar libre de prejuicios y dejar la que la cosa fluía.
Me gustaría poder decirte todo esto. Que sigo pensando en ti a diario, que te sigo esperando y que anseio la oportunidad de verte otra vez en Enero. Pero no lo diré. 


P.D. No me importa que te guste la música fea.

17 de junho de 2013

Vida nova desde Agosto de 2012

Lá venho eu com a conversa do ah e tal, já há muito que não escrevia aqui. E é mesmo. Já lá vai quase um ano e tanta coisa mudou... Nova vida! E quando digo nova vida é isso mesmo, nova cidade, novo país, novos amigos, casa nova, trabalho novo, tudo novo, menos este corpinho que vai ficando cada vez mais velho, hehe.

Ao não encontrar trabalho na adorada cidade onde residia decidi começar a procurar em outras paragens e posso dizer que, afortunadamente, encontrei trabalho. Claro que tive de mudar de país e começar tudo de novo, mas a mudança aconteceu na altura ideal.

Posso dizer que o início na nova cidade não foi fácil. Ao encanto de ter tantas coisas novas para ver e descobrir junta-se o desencanto de não ter com quem partilhá-las. Não posso negar que os primeiros meses foram duros, com poucos conhecidos e pouco azo a convívios. A única vantagem foi que a minha linha estava impecável, peso pluma em acção.

Mas as novas tecnologias têm as suas vantagens e um belo dia, um português simpático, apresentou-me às meninas que viriam a ser as minhas companheiras inseparáveis nesta nova aventura.

Esse mesmo português levou-me a uma festa, e nessa festa conheci um menino com o qual sai algumas vezes, mais precisamente 6, no decorrer de quase dois meses. As coisas pareciam correr bem, até que numa das habituais viagens (ora viajava eu, ora viajava ele), ele deixou de escrever. Estranhei pois não era hábito. Respondia aos sms mas não tomava a iniciativa de escrever. Mesmo assim combinamos encontrar-nos quando ele regressasse. Eu fui pensativa e decidida. A pensar o que tinha significado o silêncio da última semana e decidida a obter uma resposta sobre em que patamar nos encontrávamos. Será que queríamos as mesmas coisas? Teríamos os mesmos objectivos? Tudo parecia indicar que sim mas “gato escaldado de água fria tem medo”, e assim, estava resolvida a confirmar.

A pergunta custou a chegar mas não podia deixar passar a oportunidade de pôr os pontos nos “is”. Quando finalmente perguntei se a conversa do nosso último jantar era verdade ou brincadeira, conversa essa em que o menino revelou ser muito mais aberto do que eu, ele confirmou que era sincero no que já me tinha dito. Ora eu agradeço a sinceridade mas acho que o menino precisa de uns valentes abanões para perceber que as coisas não se fazem assim. Sei que provimos de diferentes culturas mas não fui a única a viver a estória e a acreditar que os sinais positivos estavam todos lá. Talvez até um pouco cedo de mais. Talvez a desmedida atenção doa mais agora que apenas o silêncio ocupa lugar. O silêncio e a sensação de que não somos o sol que pensamos ver reflectido nos olhos da respectiva pessoa.

11 de julho de 2012

Cacos de loiça

Parece impossível. Ontem, ao arrumar a loiça antes de me ir deitar, dei com um copo na parede e qual não foi a pontaria para que um vidro me viesse acertar na perninha fazendo um pequeno golpe. Devo dizer que as minhas pernas estão uma vergonha, entre uma nódoa negra gigante originada pelo quase suicídio de uma cadeira, picadas de bicho que me causam uma potente alergia e transformam umas picadinhas em quatro valente marcas, veio o corte para ajudar.

Ah, mas não é tudo! Não contente, hoje a lavar uma caneca consegui ficar com a asa na mão. Não exerci tanta força assim, mas a verdade é que já tinha tomado o pequeno-almoço, se calhar foi isso.

O dia está a começar, que mais virá por aí?

10 de julho de 2012

Danada da bicha

Estava eu muito sossegadinha a trabalhar no meu projecto e eis que se atira contra a janela o raio de uma borboleta mutante, que ao chocar contra o vidro fez o barulho semelhante a uma pequena pedra a embater contra a superfície.

Claro está que dei um salto na cadeira, porque se há coisa que a menina não gosta são insectos.

Afastei-me e pus duas cadeiras entre mim e a criatura mutante, não fosse ela decidir contra atacar, por se sentir num ambiente hostil. Ela ainda fez uma tentativa de voar janela fora, mas a mal jeitosa bateu contra a parede e voltou a cair redonda no chão. Não contente com a aventura, bateu as asas e consegui ficar de pernas para o ar, ali, a espernear.

Pensei: -E agora???, que assim a bicha não me sai daqui pelo próprio pé, ou melhor dizendo, pelas próprias asas...

Fui à cozinha buscar uma pá e uma vassoura e ainda fiquei a olhar para ela a ver se ela se virava. Nada!

Dei-lhe um pequeno toque com o cabo da vassoura para tentar ajudá-la a virar-se mas sem sucesso. Pensei um pouco mais e decidi. Tinha de fazer qualquer coisa, não é?! Então, arriscando a própria vida, decidi metê-la na pá com a ajuda da vassoura e atirá-la janela fora. Com sorte a borboleta gigante lembrar-se-ia como se voa, tal como os peixes não esquecem como se nada.

Aqui vai, pá pela janela fora e SIM, a bicha voou até à árvore mais próxima.

Agora só espero que não tenha saudades e não se lembre de me vir visitar!

9 de julho de 2012

Novidades

Agora vamos às novidades, desde a última entrada, que por certo se referia a um estágio manhoso que decidi fazer, muita coisa se passou. Mas também quem se lembra de com 30 anos ir fazer um estágio com miúdos recém licenciados, que estão dispostos a tudo? Já não tenho idade para isso e já devia saber melhor, enfim, como sempre digo: "vivendo e aprendendo". Deixei o estágio e resolvi dedicar-me só ao mestrado! Entretanto tive outro ameaço de trabalho, uma baixa de maternidade, mas acabei por reclinar amavelmente porque, uma vez mais, não me iria trazer nada de positivo na carreira. Uns trocos e a paragem do subsídio de desemprego... mas senti que na fase em que me encontrava, a vantagem não seria suficiente para compensar as desvantagens.

Como tinha dito já não estou com o namorado e entretanto sai 2 vezes com um sueco que idealmente tem tudo para me fazer feliz. No entanto, não me apetece estar com ele. Estou numa fase... Isto também serviu para ver que às vezes o que idealizamos para nós, uma vez posto numa perspectiva real, nem sempre é o que esperamos. Há com cada coisa...

Entretanto voltei a falar com o namorado mas não nos vemos com a frequência que nos víamos antes. Ambos sentimos a falta um do outro e mais agora, que há uma grande possibilidade que eu mude novamente de poiso. Mas não devemos esquecer o passado, não digo andar a remexer nele, digo não esquecer para não cometer os mesmos erros. Sim, porque se bem me lembro foi no dia em que decidi mudar de poiso a primeira vez, que tive uma "recaída" com o namorado. Desta não vai acontecer!

De resto quando acabar o mestrado tenciono fazer umas deliciosas férias com a minha mamy querida.

Ai que malandra

Malandra porque já não escrevo há séculos. Andei ocupada com o mestrado que está quase a acabar, e já lá vão 6 meses. E o que começou por ser uma proposta foi ganhando cara e olhos, como se diz por aqui, e agora pode ser que veja a luz do dia. De que falo? Do meu projecto, claro! Pois sim, uma ideia inovadora, um produto que não existe, um híbrido por assim dizer. É um e-book personalizado online que permite gravação áudio. É tão inovador que me aconselharam a pedir apoio jurídico para proteger a ideia. Ora, uma das coisas que me ensinaram, no master, foi publicar as nossas ideias num sitio bem escondidinho para que ninguém as veja e ai eu pensei, que melhor que o meu diário?!? Por isso aqui fica, já sabem que a ideia dos e-books personalizados online com gravação áudio e possível compra em suporte papel com o mesmo áudio (gravado online), é MINHA!!!

24 de março de 2012

To leave or not to leave


Já dizia um grande amigo meu, que quando não conseguimos ver futuro em algum projecto em que estamos, seja uma relação, seja trabalho, ou neste caso, seja um estágio, está na altura de terminar. Terminar com o sofrimento?! Talvez não seja para tanto, mas terminar com a ilusão de que amanhã vamos acordar e será um dia melhor, em que esqueceremos o que dissemos hoje e acordaremos totalmente remodelados e aptos à árdua tarefa que temos como missão. 
Acho que lhe vou fazer caso e vou terminar com o meu sofrimento, porque afinal, está nas minhas mãos e como ser livre a autónomo que tenho a fortuna de ser, vou fazer como sempre fiz, actuar como me parece melhor para construir o futuro que anseio.

21 de fevereiro de 2012

OMG


OMG como oh meu Deus, este ano ainda não publiquei nada no meu diário...
Tenho andado pouco activa aqui mas posso dizer que este ano me trouxe muitas novidades. Se uma das minhas resoluções do ano passado, aliás, escrita aqui, era ficar efectiva, realmente no ano passado fiquei. Mas como uma semana depois me despediram, decidi que a resolução para este ano era não ser despedida. Parece utópico mas não é! Há que ter objectivos que nos desafiem, hehe.
Pois, muita coisa aconteceu desde o último post. Fui despedida, mudei de cidade e de casa, comecei um mestrado e eu e o namorado já não estamos juntos outra vez.
Este 2012 promete novos desafios a nível pessoal e profissional e uma vez mais a minha vida é uma folha em branco, pronta para escrever. Menos mal que também tenho algo a dizer nessas linhas que aparecerão de futuro ;)

3 de novembro de 2011

Mal entendidos


Querido diário, no outro dia fui-me deitar tristinha porque tinha mandado mensagem ao namorado e ele não tinha respondido, coisa que não gosto nada. E quando me despedi por mensagem antes de ir dormir, de forma amorosa, ele apenas respondeu: “Tu tb, bjs.” Fiquei triste, pois que fiquei. Não disse nada mas fiquei a pensar e momentos depois chega-me uma mensagem muito querida que dizia “Miss u”. Posso dizer que já dormi mais tranquila :D

11 de outubro de 2011

Ops, quase que caía outra vez


Hoje apetece-me escrever porque lembrei-me de um detalhe importante. Já aqui tinha dito que às vezes escrevia cartinhas ao meu amado. No outro dia escrevi outra vez e na carta referia a conversa que tive com um amigo. Este amigo perguntou se eu ia viver com o meu amado e eu escrevi a contar este episódio na carta, em tom de brincadeira, e dizia que tinha respondido que não, que ia era viver com este meu amigo e a sua namorada porque eles têm um quartinho livre. Depois pensei, e ainda bem, se estas coisas deixam o namorado nervoso porquê referi-las antes do tempo? Se e quando chegar o momento logo vemos e não desencadeio já temas em teoria “conflituosos” para o seu espírito. Uff, ainda bem que pensei a tempo!
Na realidade também não quero muito ir viver com ele porque acho que seria apressar uma coisa que só aconteceria muito mais tarde se eu tivesse a minha casinha e ele a dele. Além disso gosto muito de viver “sozinha” com o meu gatito. Mas como dizia antes, cada coisa a seu tempo, e não adianta pensar nem apressar o tempo porque ele corre ao seu ritmo. Há que aprender com o passado...

29 de setembro de 2011

O primeiro mês


Há uns dias fez um mês em que reatei com o meu ex. Pelo que fui escrevendo aqui acho que deu para perceber que andávamos num vai não vai, em que nenhum queria dar o braço a torcer e tomar a iniciativa. Ele chegou a dizer-me que pensou que eu estava a falar a sério quando lhe disse, na brincadeira, que o ia pedir em namoro... ao que eu respondi que ele é que teria de me pedir em namoro, com flores e bombons incluídos.
Bem, posto isto e como já tinha dito, não ia tomar iniciativa mas no Verão, vendo este impasse, decidi que ia falar com ele duma vez por todas. Combinámos café e uma vez mais falámos apenas de banalidades. Decidi então que ia deixar de falar com ele, visto que ele continuava no seu mundo de indecisão. Por telefone, continuava indeciso, à espera que se reunissem as condições ideais para tentarmos outra vez. Disse-lhe que o mundo das maravilhas não existia e que ia deixar de falar com ele porque já não aguentava mais. Nisto ele envia-me um sms a dizer que não era isso que queria.
Resultado, estamos juntos outra vez e eu estou feliz. Parece que ele finalmente decidiu abrir as portas à felicidade e está mais seguro do que sente. Claro que tenho receio que ao fim de 4 meses lhe dê a pancadinha outra vez e decida que não é isso que quer. Mas como poderia eu dizer que não? Impossível... :)

29 de agosto de 2011

3 meses depois


E já lá vão 3 meses desde a última entrada... Passa tanta coisa em 3 meses!
Pois parece que finalmente me vai revelar o que escreveu no caderninho. Tenho alguma curiosidade mas também algum receio. Já vi que da parte dele ouve uma cedência ao dizer que me pode mostrar o que escreveu, pelo que não vou insistir mais. Quando estivermos juntos, se ele se lembrar e quiser mostrar tudo bem. Senão, nem vou referir o tema...

26 de maio de 2011

Cartas ao big brother


Sinto que meti a pata na poça outra vez... Mandei umas cartinhas ao ex que escrevi para justificar porque me irritei com ele. Agora pergunto-me porque fiz isso. Uma vez mais abri a porta do confessionário e ele é como o big brother, ouve tudo o que eu digo mas não responde. Será que preciso de um psicólogo e por isso lhe enviei as cartinhas? Naa, porque os psicólogos falam e dão conselhos, mesmo que não te digam o que fazer.
Ele hoje disse-me que escreveu no caderninho que eu lhe dei, o que significa que as cartas surtiram alguma reacção. Mas que será que escreveu ele? Uma cartinha para mim não foi, pelo que deu a entender e assim eu fico na mesma...
Tenho de voltar a escrever é aqui e não enviar mais cartinhas, mas é que gosto muito de escrever em papel também :)

19 de maio de 2011

Correios


Agora deu-me para escrever cartas diariamente ao ex. Hoje é o primeiro dia em que não me apetece escrever-lhe. Estava a pensar que uma vez lhe disse que se nos tivéssemos que separar e ainda namorássemos que acabava com ele e acabo de me lembrar por que motivo disse isso. Era porque ele no msn e ao telefone era muito seco e não era nada carinhoso. Nos últimos dias que temos falado ele realmente tem-se tornado cada vez mais sequinho.

Não estou à espera, mas tenho alguma curiosidade em ver se ele responde às minhas cartas com alguma cartinha dele...

9 de maio de 2011

Bom dia mister mess


Ontem falei contigo e não sei se baralhei ou desbaralhei. Disseste outra vez a famosa frase que eu tanto detesto: “gosto de ti e de estar contigo” e quando eu respondi que da outra vez não foi suficiente saíste-te com uma que sabias que tinhas sido tu a terminar mas que o tinhas feito para dar-me espaço e não sei mais quê. Confesso que só fiquei com esta do espaço e realmente não percebi... Eu não precisava de espaço! Se havia alguém que o precisava eras tu. Isto haverá que falar pessoalmente.... Ah, e há que esclarecer os 3 pontinhos pelos quais aceitei que terminasses comigo. Depois conto-te quais foram.

5 de maio de 2011

Cartas de amor, quem não as tem, cartas de amor, lá lá lá lá


Pois é, já há muito tempo que não escrevo e a verdade é que a minha vida a nível profissional deu uma volta de 180º. Fiquei no desemprego e entretanto arranjei trabalho mas noutra cidade. Isto a nível sentimental devia simplificar muito as coisas com o ex, mas não foi bem assim. Continuamos a gostar um do outro, suponho que a reciprocidade continua a mesma, isto é, eu mais dele que ele de mim, mas enfim...
Nas despedidas e numa fase tão complicada da minha vida, o único que queria era estar sozinha e voltei a passar muito tempo com ele, talvez demasiado... Resultado, continuo sem esquecê-lo porque se calhar a verdade é que não o quero fazer. Será que gosto de gostar dele? É capaz! Antes não o admitia mas agora que sei que continuo a gostar dele, não faço tanto por esconder.
Acho que nesta fase de incertezas precisava de uma certeza e é certo que gosto dele e de estar com ele. Por isso, de certa forma esta “nova” revelação fez-me bem e se me ajudar a deixar de pensar no incerto, tanto melhor!
Assim que sim, esta é uma mini carta de amor para dizer que gosto de ti! Mas para dizer também que não planeio fazer nada para alterar a situação em que nos encontramos agora. Quando me vieres visitar logo se vê se falamos. Sim porque falar, falamos muito, mas sobre nós e cara-a-cara acho que é a coisa menos frequente que fizemos desde que nos conhecemos. E já lá vão 6 anos.
Resumo dos resumos, somos dois totós.
A ver se pelo menos um de nós deixa de o ser. Eu espero um dia conseguir, mas tu com esse teu jeitinho deixas-me sem jeito.
Beijos e gosto muito de ti :p

31 de março de 2011

Como passar de um homem que sabe que tu és a tal para um que nem sabe que isso existe?


Dos poucos anos que tenho de experiência em relacionamentos, posso dizer que passei do 88 ao 8. Isto é, estava com um homem que me dizia que eu era a mulher da sua vida e que o tinha como dado adquirido e depois passei para um inseguro, que embora parecesse que gostava de mim, não o conseguia exprimir por palavras e tinha medo do compromisso. Ora, para uma pessoa que viveu estas duas realidades, agora sei que elas existem, mas antes tudo isto passava-me ao lado. Será normal as pessoas fugirem das relações porque têm medo de se magoarem? Espero que esta tenha sido a excepção e não a regra, pois como pessoa com muito pouca paciência que sou, não sei se estou para aturar estas dúvidas e incertezas, que me soam a criancice e falta de maturidade.
Claro que também não tenho a certeza de nada, mas não deixo que isso me tolde a visão e me impeça de buscar a minha felicidade.

21 de março de 2011

Ler de tempos a tempos a ver se passa a fase da parva


Não vais começar pois não? Sentes-te assim tão sozinha? Pára de ter pena de ti mesma! Se sabes que ele não te merece…
Sempre foste feliz por ti e vais continuar a ser!
Pára de tentar inventar sinais onde eles não existem, que coisa mais doentia. Se a vossa relação sempre foi assim! Ele continua a agir da mesmíssima forma. Tu é que estás diferente, sua tonta.
Ou já te esqueceste o que magoou quando sentiste que ele não queria estar contigo, quando se fechou e não te deixou entrar. Quando se foi afastando cada vez mais sem motivo nem justificação, sem querer sequer falar. O “gosto de ti e de estar contigo” é o que se diz aos bichos, não às pessoas que amamos.
A justificação é esta: ele não gosta de ti a não ser como amiga e não merece que tu gostes dele doutra forma, pois estás a desperdiçar um sentimento numa pessoa que ainda não sabe o que é o amor!
Ele foi sincero e avisou-te que a amizade que sentia não evoluiu para amor, mas como tu és uma tolinha associas isso a outras coisas que não têm nada a ver para o caso. Quando uma pessoa gosta, gosta mesmo e não magoa, não engana e não quer outra coisa senão estar contigo a todo o momento e a toda a hora. Mesmo que se queira iludir e enganar o coração ele ganha e se não ganhou até agora é porque em vez dele palpitar, latia como um cão sem dono.

15 de março de 2011

Tenho saudades


Tenho saudades de ser o centro do mundo, de ser o sol de uns olhos, de ser a noite e o dia.
Tenho saudades do aperto no peito se não estamos juntos e das frases melosas.
Tenho saudades do convite tímido com receio de uma recusa que não vais aguentar.
Tenho saudades dos bilhetinhos amorosos.

Tenho saudades de que se apaixonem... por mim!

9 de março de 2011

Poderá a nossa situação actual influenciar o modo como vivemos uma relação?


Sinto-me como a Carrie Bradshaw, do Sexo e a cidade, quando ela começava a escrever no seu bonito portátil começando os seus textos com uma pergunta.
Com situação actual refiro-me aos problemas que temos no nosso dia-a-dia e na nossa vida de um modo geral.
Conheço uma pessoa que justifica o seu modo de ser e os problemas que tem em relacionar-se com o sexo oposto com os problemas pessoais que tem. Agora, pelo que me foi dado a entender esses problemas são familiares e não lhe tocam directamente a ele. Claro que as experiências que os nossos pais vivem nos influenciam. Por exemplo, filhos de pais divorciados provavelmente têm mais dificuldade em acreditar no amor que aqueles que os pais toda a vida estiveram juntos e felizes. Ou talvez não! Somos influenciados mas também não nos moldamos totalmente à semelhança dos nossos progenitores, porque senão não existiria a chamada evolução das espécies.
A minha teoria é que ele utiliza esse argumento como escape para uma personalidade fechada e com dificuldade em partilhar. Ninguém tem uma vida perfeita e se só os que não tivessem problemas tivessem relações assim tínhamos o panorama bem limitado. Agora como superar este impasse? Sinceramente não sei, gostava de ajudar mas não sei se consigo. Quando se chega a uma fase em que se pára de sentir porque temos problemas a coisa é complicada, muito complicada!

1 de março de 2011

Ah cozinheira


Estou com conjuntivite. Já nem sei há quantos anos não apanhava uma destas. O que vale é que tenho cá a mãezinha de visita que foi a minha autêntica salvadora. Sim porque a tótozinha aqui tinha o olho a incomodar desde manhã, após um dia de descanso das lentes de contacto e como não tinha trazido nem estojo das lentes nem óculos fui aguentando, até que não pude mais e pedi à mãe para vir ter comigo e me trazer os óculos. Resultado, uma bela conjuntivite e uma semana inteirinha a usar óculos que é para aprender... O que vale é que eles são discretos mas mesmo assim não gosto :(
Mas bem, ainda assim, depois de ter estado nas urgências do centro de saúde da zona, na companhia da mamy querida, fomos ao super comprar o resto dos ingredientes para o risotto de cogumelos. E ficou bem bom. Fiquei tão orgulhosa :)

24 de fevereiro de 2011

Jantar Veggie


Ontem pela segunda vez convidei os amigos a virem jantar vegetariano feito por mim. Decidi que ia fazer hambúrgueres e de sobremesa tiramisu. Estava um pouco receosa pois aprendi a fazer almôndegas vegetarianas no curso de culinária que fiz e agora ia fazer uma adaptação da receita. O tiramisu também era uma receita dessas aulas, mas de uma aula a que eu não assisti.

O que vale é que os meus amigos são prestáveis e vieram para a cozinha ajudar-me. Às tantas já éramos 5 pessoas numa cozinha mínima, ahahah. Mas o que interessa é que nos divertimos e o resultado foi muito bom. Há que repetir seguramente, mas para a próxima ponho cenourinha ralada nos hambúrgueres, mnham, mnham.

8 de fevereiro de 2011

Opiniões divergentes


Ando outra vez a pensar demasiado no tótó e as raparigas dizem-me para esquecer e o rapaz diz-me para falar com ele. Uma das amigas até se ofereceu para me bater...
Resposta que dei ao rapaz:
"Não quero pedinchar amor, ou gostam de mim e sabem que sim e lutam, até porque eu acho que valho a pena, ou então paciência. O que não vou fazer nunca é pedinchar migalhas porque mereço mais e não me contento com pouco. Pode parecer teimosia e orgulho mas não é! É a minha maneira de pensar."

Parece muito bonito escrito no papel e até tem razão, então porque é que esta cabecinha estúpida não o esquece de uma vez??? Humm...

Julgar ou não julgar


Tenho um amigo que é um pouco mulherengo. Ninguém diria, visto que ele é feio, com pouco cabelo e gordo. A favor tem o ser uma pessoa alegre e muito divertida. Sempre o considerei como uma pessoa séria e ultimamente vejo que não é bem assim e confesso que fiquei decepcionada.
Agora vamos lá a ver porque será. Será porque ele andou a arrastar a asinha para o meu lado e depois eu me apercebi que afinal ele arrasta a asinha para todas?! É bem capaz! Afinal sou gaja e nós gostamos de sentir-nos únicas e especiais.
De outra forma não tenho explicação para o facto de ter ficado tão chocada e mesmo um pouco chateada quando o vi curtir com uma amiga do grupo. Bem, ele ir dentro de uma semana ter com a outra com que também curtiu e traiu a namorada também não ajudou, mas acho que o motivo principal foi mesmo o orgulho ferido. Isto porque eu não gosto de julgar as pessoas, pelo menos tento não o fazer.
Tenho uma amiga que fez muitas coisas com as quais eu não concordo e em nada me identifico, mas tento não julgar e continuo amiga dela porque cada um é como é e se estão bem com as suas consciências óptimo, porque eu estou de bem com a minha.

20 de janeiro de 2011

Pelitos


Pois não é o melhor tema para falar não, mas é que acabo de descobrir para que servem os pêlos púbicos. Pois é, ao fim de tantos anos finalmente tive a certeza e posso afirmar, infelizmente, que essa certeza é feita de experiências nada agradáveis.
Os pêlos púbicos servem para nós não nos mijarmos pelas pernas!
Pois não sei a ciência exacta, pois que não sei, mas sei que sempre que os aparo mijo-me pelas pernas. Parece que a uretra tem a pontaria feita a contar com eles e quando eles desaparecem a maluca da bexiga já não sabe para onde apontar e vai de apontar para as pernas, a marota.
Digo já que é muito desagradável e quem já tenha passado pela mesma experiência que faça o favor de descrevê-lo aqui.

19 de janeiro de 2011

Cantor especial


Hoje vinha no metro e vinha um rapaz com trissomia 21 a cantar a alto e bom som todo contente. Eu sorri pois alegrou-me. É assim mesmo, se apetece cantar cantemos todos, onde quer que seja.

18 de janeiro de 2011

Verdade ou consequência


Hoje liguei para ti e como não me atendeste fui gastar dinheiro :P

17 de janeiro de 2011

Um pouco de coerência sff


Isto de tentar adivinhar o que vai na cabeça dos gajos definitivamente não é comigo. Tinha namorado, ele acabou comigo, continuamos amigos e agora voltam as mariquices que me faziam confusão e que me deixavam a pensar, ai, mas isto é normal de fazer com um amigo?!
Tentei manter o afastamento mas a verdade é que não consegui e ele também não ajudou. Disse que fazia o que eu lhe pedisse mas embora eu saiba que o afastamento é o melhor não é o que eu quero.
Comecei por pedir para ele não me falar mas depois comecei eu a meter-me com ele. A verdade é que normalmente sou eu que me meto com ele, com excepção para o início das conversas no MSN que são equilibradas, ora ele, ora eu.
Esta semana, como previsto não o vi, ainda tive um ameaço na segunda-feira porque ele tinha cá uns amigos e convidou-me para ir jantar com eles (normal?!). Eu queria ir mas para não dar o braço a torcer disse que logo via e depois quando lhe telefonei ele já tinha jantado. Acho que até foi melhor assim, porque afinal, que ia eu fazer a jantar com os amigos dele?!
Já lhe disse uma vez e escrevo aqui também. Eu sei que somos amigos mas o que ele não pode nem deve esquecer é que também somos ex namorados e como tal, há coisas que já não são muito indicadas.
Um exemplo do que disse anteriormente. Sábado fomos a um aniversário com saída à mistura. Ele foi o primeiro a sair e mal eu me meti no táxi em direcção a casa, pouco tempo depois dele, mandei-lhe uma mensagem a dizer que ele tinha ido muito cedo, etc, a perguntar se estava tudo bem. A troca de sms até foi normalita e acabei eu a despedir-me e a dizer que falávamos amanhã. Nisto eis que uns minutos depois toca-me o telefone de casa. Eram 5 da manhã!!! Ficamos a falar até às 6h (normal?!).
Ontem conversita no MSN... eu outra vez a fazer disparate disse-lhe que, por coincidência, ao alterar a minha imagem do desktop, me saiu o protector de ecrã com as nossas fotos de Sevilha e fiz um lol. Ele responde que ainda não apagou a minha foto do telemóvel e que quando eu lhe ligo ainda apareço, que a tem de apagar (normal?!?). Depois de ouvir isto disse-lhe que não achava isto muito saudável e que também não achava muito saudável conversarmos tanto. A resposta dele foi que podia deixar de atender os meus telefonemas...
O problema não é só esse ora bolas, é todo o conjunto. Há vários factores que eu não considero muito normais e que passo a enumerar:
- Ele telefonar-me depois da meia-noite de dia 1 de Janeiro a desejar bom ano (primeira vez na vida)
- Ele oferecer-me de prenda de Natal uma moldura digital quando eu lhe comprei uma vela (à semelhança da troca de prendas que tínhamos feito no ano anterior)
- Ele convidar-me para os programas com os amigos dele que vêm de visita aqui e ainda me dizer que não quer “segurar vela”
- Ele telefonar-me nesse fim-de-semana das visitas a pedir sugestões de restaurantes e horários de monumentos
- Ele ligar-me às 5h da manhã

Há aqui coisas que não têm mal mas que não são adequadas para uma ex. Por isso decidi que esta semana não lhe vou falar. Ele tem de ser mais coerente e ou se decide a vir atrás de mim e a reconquistar o meu coração ou vou ter de lhe dar um chega para lá para que se aperceba que há certas coisas que já não são apropriadas.
A minha mana diz que ele quer tudo, o interesseiro, quer continuar a ter a relação que tínhamos mas sem o compromisso de ter se assumir um namoro... pois não pode ser, não se pode ter tudo na vida e ele com a idade que tem já o devia saber.

14 de janeiro de 2011

Coincidências do facebook


As vicissitudes da Internet são mesmo assim. Ao usar uma aplicação tonta do facebook, que é um questionário sobre os teus amigos onde deves responder aos disparates que o programa te pergunta e a tua resposta será publicada no mural do teu amigo, eis que me aparece:
- Estás numa ilha deserta gigante. Preferias ter de limpar a areia da ilha com a língua ou viver com o teu ex para sempre?
- Achas que o moço que te quer levar a jantar te gostaria de dar um beijo?

Para quem não conhece este questionário do facebook, nele aparecem os nomes reais que eu aqui substituí pelo que descreve os dois rapazes actualmente.

13 de janeiro de 2011

Picar o ponto


Tenho andado a “picar o ponto” com um amigo, isto é, falo com ele quase todos os dias, senão todos. Ele é meu ex-colega de trabalho e no Verão andámos muito amiguinhos, mas entretanto comecei a namorar com outro e ele também teve as suas aventuras amorosas. Eu agora estou novamente solteira e a suposta “namorada” dele voltou para Portugal.
Este meu amigo apoiou-me bastante durante a separação e mesmo antes dela, porque eu tive uma fase em que andava em baixo e triste e não sou de disfarçar, como tal ele tentava animar-me e chegou mesmo a incluir-me nos programas que já tinha com a namorada e o grupo.
Ontem estávamos nós ao telefone e ele ficou a dever-me dinheiro de um jantar, porque em vez de pedir ao meu ex, que vê todos os dias, pediu-me a mim para adiantar por ele. E eis que ele me diz, devo-te dinheiro e devo-te um jantar. Nisto referia-se a uma aposta que fizemos durante o Verão e que eu ganhei. O prémio era um jantar mas como a paga era depois das férias e eu quando voltei das mesmas já namorava, arranjei a desculpa que já não era preciso, que ele também tinha alguma razão e como tal esquivei-me ao jantar.
Ontem ele disse que podíamos retomar o jantar porque ele tinha ficado de me levar a um vegetariano e se antes eu tinha “quem cuidasse de mim”, agora já não e por isso ele queria levar-me a jantar. Eu acedi, até porque, que mal pode ter um jantar?

10 de janeiro de 2011

O que dizer e o que não dizer


Já reparei que no fim-de-semana, como é natural, me sinto mais sozinha e me lembro mais do outro tonto. A minha companheira de luta aqui pelo estrangeiro estava fora e eu já estava com ideias de combinar um cafezinho para lhe dizer tudo o que penso dele, assim naquela de ressentida. Ela desaconselhou-me e ainda bem que falei com ela.
Estive com ele sexta-feira e durante o fim-de-semana foi-me telefonando sempre que precisava de mim. Eu lá lhe mandei a boquinha que ele era um interesseiro mas ficou por aqui. Não lhe quero dar mais importância do que aquela que ele tem, por isso vou tentar manter-me na minha.

A moldura


Se é coisa que os gajos não são é normais. E aqui fica mais um testemunho disso. Esta menina foi fazer a estúpida pergunta ao ex se este ano fazíamos troca de prendas. Nisto referia-me ao mesmo que tínhamos feito no ano passado, como amigos. À pala disto ganhei uma moldura digital e tive de ir a correr para o Corte Inglés acrescentar à vela e ao presépio mixuruca um cd da Diana Krall. É com cada uma...

7 de janeiro de 2011

SMS


Querido diário, passo aqui a descrever o que disse ao amiguito e que é a única coisa pela qual imagino que ele me tenha dito o que disse na sms. Ressalvo, como bem diz o texto, que isto era para aplicar de futuro, não para tornar ao passado:

Tu começa é a escrever o teu diário e quando arranjares outra moça vais lá ler para não cometeres os mesmos erros. Até te dou uma ajuda:
1- Ser mais comunicativo e dizer sempre o que sinto
2- Não pensar tanto nas coisas, a vida é simples
3- Permitir-me sentir, se sofrer depois logo passará porque não há mal que o tempo não cure
4- Entregar-me de alma e coração porque esta moça merece e não quero repetir os erros do passado
5- Ser feliz

6 de janeiro de 2011

Um simples jantar


Acho que vou começar a chamar a isto diário de uma totó… Ontem tive jantar com o pouco pessoal que já voltou depois das férias do Natal e isso incluiu o ex-namorado, o tal de quem eu falo aqui no blogue.
O jantar correu bastante bem e não me senti nunca incomodada, falámos normalmente e fomos civilizados. Ele estava adoentado e disse que devia ir para casa depois do jantar. Eu estava um pouco cansada e com sono mas disse aos três outros companheiros que alinhava se eles fossem tomar uma bebida.
Acabámos por ir a uma Disco onde já estive mais que uma vez e que tem algum significado para mim. O moço também alinhou e lá fomos beber um copo. Pagou ele com cartão a sua e a minha porque não tinha dinheiro, acho que nem agradeci…
Ajudou o facto dele estar doente porque não tivemos que nos cumprimentar, mas antes das despedidas ele lembrou-me para eu lhe devolver a sua chave, pois terá visitas por cá no fim-de-semana. Eu entreguei-lhas com um porta-chaves meu porque ele quando me deu as suas chaves, vinha literalmente só as chaves. Eu disse que ele depois me devolvia o porta-chaves quando eu lhe oferecesse outro e lá fui eu para casa de metro, na companhia de um outro amigo. Quando nos separámos no metro olho para o telemóvel e tinha uma mensagem que dizia: “bem que podias ter tirado o chaveiro, preguiçosa”. Ora que queria ele? Meter-se comigo, claro. Respondi e terminei a dizer que tínhamos ido à discoteca x e ele nem me tinha oferecido boleia a casa.
Passo a explicar esta conversa, esta discoteca foi onde tudo começou. Saímos três pessoas à noite, eu, ele e uma amiga e ele trouxe-me a casa. Vínhamos no caminho a meter-nos um com o outro e no fim ele perguntou se eu queria que ele subisse. Fiquei tão atónita que disse que não, mas noutra vez acedi e foi assim que se deu.
Depois da troca de sms percebi que não me devia ter metido com ele porque ele não tem sangue de barata e vai dando resposta. Ele disse que não tinha oferecido porque eu ia recusar e para não dar asneira e que podia não resistir. Ao que eu respondi que não o via a ter esse tipo de comportamento e ele acabou a dizer que estava a fazer terapia e ainda me surpreendia.
Ora bolas, tudo bem que fui eu que comecei a provocá-lo e disse no outro dia que queria que tudo voltasse a ser como era antes, mas porra, não me referia aos amigos coloridos. Acho que é do conhecimento geral que ex não podem ser amigos coloridos. Então a que se referia com esta conversa? Não sei bem mas tenho medo de ter de cantar o “Mamma Mia”…

4 de janeiro de 2011

O dia em que te esqueci


Foi no dia 3 de Janeiro, exactamente 20 dias depois dos quatro meses de namoro. Como descobri que te tinha esquecido? Voltámos a falar do passado e porque motivos teria falhado a relação. E eu não me senti mal nem nostálgica, nem com vontade de resolver as coisas. Senti que o que passou, passou e já não há nada a fazer. E mesmo quando me disseste que não te conseguias entregar porque começaste a pensar demais e tinhas receio de uma relação incerta e à distância eu pensei, bolas, ele podia ter-me dito isso antes, na altura, mas agora já é tarde.
Fechei o meu coração para ti e não tenciono voltar a abri-lo. Como te disse ontem espero que tenhas consciência que tu é que ficaste a perder e creio que de certa forma a tens.
Mas que fazer quando uma pessoa retrai os sentimentos e não deixa o outro entrar nem aproximar-se? Lutar como uma louca para ter de volta a chama da paixão entretanto apagada? Talvez... mas as palavras que foste usando comigo foram demasiado fortes e ressoavam no meu coração como que a bater de um lado para o outro, no jogo da bola e da parede, onde a bola nunca pára.
Não estou ressentida e claro, embora tenha ficado com pena da nossa separação, sinto que cresci emocionalmente e agora compreendo melhor certas coisas que ia ouvindo, como quando te apaixonas deixas de pensar com racionalidade e sabes que gostas daquela pessoa, não precisas de motivos nem de porquês, simplesmente sabes e deixas-te levar. Queres passar todos os momentos com ela e só isso deixa-te feliz e contente. Por isso estava sempre a sorrir feito parvinha quando olhava para ti. Não era por nenhum motivo em especial, apenas porque existias e me fazias feliz.
Nos últimos tempos, quando começaste a pensar demais senti o afastamento e foi a partir de ai que deixei de sorrir. Sentia um aperto no coração e um vazio como quando te falta a tua outra metade. Estava a redesenhar-me com base nos novos sentimentos, que me faziam respirar, e quando eles começaram a tremer a respiração começou a falhar. Foi por isso, pelo sentimento de perda que já começava a sentir que não insisti contigo quando numa conversa de café me disseste que éramos melhor enquanto amigos, porque não vias futuro na nossa relação. Fiquei sem ar e sem saliva e sem palavras para continuar a lutar.
Hoje voltei a sentir-me bem, livre e solta e feliz por conseguir estar só. Quero voltar à amizade que congelamos e continuar como se nada tivesse acontecido, mas com a certeza que agora me conheço ainda melhor e que consigo amar...

3 de janeiro de 2011

Ano Novo… Vida Nova


Pois é, passado mais um ano e revendo as resoluções que fiz no ano passado vejo que fiquei um pouco aquém do que queria. Como tal, este ano decidi não criar expectativas. A única coisa que vou tentar é que nada nem ninguém me deite abaixo e me tire o sorriso do rosto, pelo qual já sou conhecida.
A vida reserva-nos muitas surpresas, muitas voltas e reviravoltas e ontem ao ler um livro, deparei-me com uma frase engraçada: Que o destino nos prega partidas e nos faz aprender coisas que já sabemos. Como seres humanos que somos, imperfeitos por natureza, por vezes tentamos enganar-nos mas o destino ou o nosso fado faz com que as coisas voltem à sua ordem natural.
No meu caso estou de novo sozinha e quando digo sozinha é sem namorado. Com isto não quero dizer que acredito que a ordem natural seja esta condição, mas neste caso, talvez tivesse sido pelo melhor, para que eu continue a voar até encontrar o meu caminho e até o meu ninho.
O ano novo não se apregoa fácil, será mais um ano de grandes decisões e mudanças, mas eu estou preparada para elas e espero aceitá-las e recebê-las de braços abertos.
Por isso, para todos vos desejo um Bom Ano e Sejam Felizes!!!

9 de dezembro de 2010

Mas...


No outro dia disse que ia contar o que se tinha passado. Afinal o moço queria fazer o PDS por uma conversa minha em que eu disse que tínhamos de conversar. Quando o disse, na altura referia-me à falta de expressividade oral da parte dele. É amoroso e carinhoso, mas na hora de dizer um “gosto de ti” parece que o gato lhe come a língua…
Deixei passar um tempo e pensei, bem, se ele é assim não há que insistir… E de facto no dia em que conversámos não puxei esse assunto. Perguntei-lhe pelo “mas” que parecia que faltava quando ele disse “Gosto de ti e gosto de estar contigo” e ele respondeu que o “mas” se calhar era por não estamos na mesma onda. Na verdade fiquei com a ideia a repuxar-me o pensamento, com a sensação que o que ele queria dizer era: “Se calhar tu gostas mais de mim do que eu de ti!”, mas não disse nada. No final acabámos o PDS comigo a dizer, se gostas de mim e eu gosto de ti não nos compliquemos a vida…

Mas mudei de ideias, quero complicar, porque não serei eu se não o fizer.
Incomoda-me o facto de ele ter dito no PDS que se calhar não estamos na mesma onda. Incomoda-me que ele não queira estar comigo a toda a hora e incomoda-me que ele não consiga dizer gosto de ti.

Decidi que não vou facilitar a vida ao menino só porque sim. Eu preciso destas coisas e ele terá de se amanhar para me fazer feliz, porque eu não mereço nada menos que isso e é por isso que tenciono lutar.

25 de novembro de 2010

PDS


PDS, termo largamente usado pelo meu antigo director que significa Ponto da Situação. Tão usado que até tinha um colega que dizia, lá vem mais um PDS do FDP (este acho que não precisa de tradução).
Então a conversa desenrolou-se assim. Como o namorado anda estranho estava a pressioná-lo para que me explicara o porquê, porque se não me diz, eu não adivinho e penso que é comigo. Ora ele diz que não é comigo, que são coisas dele e depois sai-se com esta conversa.

Ele: Eu acho que devemos fazer um PDS como te disse, saber o que cada um quer, se tamos em sintonia ou ñ etc....
Eu: Vale
Pds...
Pergunta: Mudou o q sentias por mim?
Ele: Lololol, achas que é o melhor sítio pra falar sobre isso?
Eu: Não.
Ele: Gosto de ti e gosto de tar ctg.

Ora ainda bem que respondeu à minha pergunta, não?!?!
A ver quando fazemos o PDS o que me diz, porque embora me diga que os problemas que tem não estão relacionados comigo esta conversa não augura bom presságio. Parece que lhe falta um mas…