24 de junho de 2019

Las palabras que algún día te diré

Te tengo que decir que tienes mucha cara de seguir escribiéndome después de todo. Lo que hiciste fue de otro nivel.
Yo fui, sin ligar a duda, lo mejor que te pasó el año pasado y me tratas así, no una pero dos veces?!? Eres de un egocentrismo extremo que creo nunca haber conocido antes.
1- Después de 2 meses separados (te encontré en Tinder, por si no te acuerdas) me dices de ir a comer. No se con que objectivo. Creo que era para subirte el ego. Seguramente sería eso... además me pides de darte un beso cuando tienes una cita esa misma noche?!? Pues espero que hayas disfrutado de mi precioso tiempo pues no volverá a pasar. Estás loco.
2- Me dices que la Fulana del restaurante no significa nada, que era para “consumición”... NO se dice eso de la gente! Es muy machista y queda fatal. La cagaste gorda ahí.
3- La que para mí fue más grave: Me dices el mismo día que quedas con tu Fulana que nosotros si que fuimos novios y luego nos tratas a las 2 igual?! Estabas con ella de manos cogidas en la mesa, besos, tal como hacías conmigo (afortunadamente no lo vi pero me iban comentando). O sea, YO era para consumición también. Ahora lo tengo clarísimo!
4- Le deberías decir a esa y a las demás chicas de tu vida, ya que no lo hiciste conmigo, que no buscas nada serio. Entiendo que es muy cómodo tener sexo y cama en Barcelona ya que para ir al aeropuerto está genial. Te quedas a dormir y vas directo el día siguiente. Vamos, un 2 en 1 que has montado divinamente. Pero es el mínimo, porque con esa actitud (que no es ser cariñoso, es ser gilipollas y engañador) no es lo que parece y seguramente no es lo que la Fulana va a entender. A no ser que le pagues. Eso ya es otra historia...
Nunca me había sentido tan insultada, usada y engañada. Siempre te dije que honestidad por encima de todo. Es lo que esperaba de un hombre adulto, pero debería haber desconfiado cuando ibas diciendo ser un chico serio. A los chicos serios no les hace falta irlo diciendo por ahí.

Resumen: después de este mensaje te bloquearé. Si algún día nos cruzamos en la calle por favor ignórame. Yo haré lo mismo.

The end.

22 de abril de 2019

1 semana depois

Querido diário, quase uma semana depois da nossa separação definitiva, que a do coração já tinha acontecido antes, ainda dou por mim a pensar em ti.
Não sei que dói mais. Se o ter sido enganada se a sensação de indiferença da tua parte. Ontem desejei-te feliz Páscoa. Respondeste com reciprocidade, no entanto nem me perguntaste como estou.
Se calhar foi melhor assim pois teria sido sincera e respondido que mal. Que estou triste e desgostosa. Mas o tempo tudo cura e tu não perguntaste nada. Seja porque não te interessa minimamente ou porque não me queres magoar mais, não perguntaste. E eu fiquei ainda mais triste.
No fundo tu também querias que nos separássemos. Isto porque senão terias reagido às minhas palavras de descontentamento. Mas não reagiste e esperaste um mês para o desfecho esperado.
Agora estou novamente sozinha. Situação que não difere muito da sensação de vazio anterior, das tuas palavras ocas. De nada me serve que me chames princesa se logo não me tratas como uma, embora isto não seja nenhum conto da Disney... há um mínimo.
Poderíamos ter sido felizes mas o destino não quis assim. Quando finalmente encontro alguém que me preenche as medidas quer o destino que mude de cidade. Que não queira o mesmo que eu. Que não deseje voar pelos mesmos caminhos da felicidade. Que triste infortúnio o meu.

17 de abril de 2019

Last log

Querido diário, pois é, ontem foi o dia “D”, em que tive a conversa definitiva com o piqueno.
Já não o via desde dia 18 de Março, dia em que ele foi jantar lá a casa e lhe expus as minhas preocupações. Um mês depois e não só ele não tinha mudado o comportamento, como ainda o apanhei no Tinder.

Já da minha última visita à Bélgica, tinha pensado que ele poderia seguir com a aplicação. Na realidade, embora eu lhe tivesse dito que a tinha apagado, ele nunca me confirmou que tinha feito o mesmo. Isso em conjunto com o facto de nunca mais me ter dito para ir visitá-lo, levaram-me a crer que ele encontrou alguém na Bélgica.
No jantar de ontem continuou muito evasivo e a dizer que eu já tinha tomado a minha decisão e que por isso não valia a pena sequer argumentar. À minha afirmação que uma amiga o tinha apanhado no Tinder ele disse que não tinha apagado a aplicação... e eu claro, por isso actualizaste as tuas fotos.
Não estávamos no mesmo patamar e eu tentei dissimular o que sabia já há algum tempo, típico de mulher. Vários indicadores saltavam à vista: o não querer partilhar a sua vida (nem o nome dos filhos me disse); o não se interessar por mim; o não se preocupar pelos assuntos que me preocupam.
Enfim, os sinais estavam mas a minha coach disse para lhe dar mais uma oportunidade, e foi o que eu fiz durante um mês. Espera difícil e complicada para alguém tão impaciente como eu.

Mas enfim, está terminado e agora há que passar a página. Acho que teria sido simpático se ele tivesse sido honesto uma única vez e me tivesse dito na cara que eram verdadeiras as minhas afirmações. Ele preferiu sair como “a vítima” mas isso já não é problema meu.

Confesso que quando me disseste, quase ao fim do jantar antes que chegasse a sobremesa, que tinhas de ir à casa de banho, pensei que já não voltasses. Voltaste, o que apenas provou que és educado mas não uma boa pessoa.

The end...

31 de março de 2019

Cause I deserve better

Querido diário, esta sexta-feira fui surpreendida com um áudio do moço de 3 minutos quando estava às compras com dois amigos para um casamento que tenho em Julho, sendo que um deles era o noivo. Fiquei muito surpreendida com a longitude da mensagem. Quando consegui lá a ouvi e respondi com texto. Gostei de ouvi-lo foi super fofo e eu fiquei feliz. Sábado lembrei-me dele e resolvi escrever. Sim, tinha dito que ia deixar de lhe escrever. Primeiro, porque ele está de fim-de-semana com amigos e segundo, para ver como ele reagia. Mas perante a mensagem fofa na véspera atrevi-me. Respondeu já estava eu no ginásio e o que começou por uma brincadeira terminou com as minhas (já demasiado) habituais insinuações e ele a não querer partilhar o nome dos filhos outra vez. Hoje domingo não lhe escrevi, ele também não. Sei que está ocupado mas é a primeira vez que ficamos sem dizer nada o dia todo. 
O interesse que demonstra é cada vez mais diminuto e eu cansei-me. Mereço mais e quero ser feliz. Esta situação já não me traz alegria, assim que chegou o momento de parar com a brincadeira. 
Em duas semanas ele estará na cidade. Deu a entender que quer estar comigo mas sinceramente parece-me complicado, estando ele com os filhos, cujo nome eu desconheço. Uma amiga diz-me para esperar e falar com ele face to face mas nem sei se nos chegamos a ver. Gostava que as coisas fossem mais fáceis, não são, mas a vida é assim mesmo e há que vivê-la. Não esperar que ela nos viva a nós. 

22 de março de 2019

Cansei de ser sexy

Ontem liguei-te outra vez. Estavas avisado (as usual) e talvez por isso respondeste por what que não podias atender. Aguardei que me devolvesses a chamada e às 23h chegou um what a desejar boa noite. Vi mas não respondi. Hoje de manhã fui seca e tenciono continuar assim. Cansei de ser a boazinha. A partir de agora vou tentar mudar e responder como mereces e a ver a reacção que tens. Já tentei de tudo, pode ser que gostes de ser maltratado, como a maioria dos homens e não te quero negar isso. Dever ter tudo o que mereces...

20 de março de 2019

Ops I did it again

Na segunda-feira o moço veio jantar, tal como previsto. Eu estava algo nervosa e tínhamos combinado pedir algo e encontrar-nos pelas 19:30h lá em casa. Um pouco antes da hora perguntei como estava ele de tempo, ao que ele respondeu que só ia sair nesse momento de Sitges. Demorou uma hora em chegar e a Je não fez mais nada... emborcou 2 martinis.
Quando ele chegou, já pelas 20:30h conversámos um pouco e lá fomos buscar a comida ao japonês abaixo de casa. Para jantar abrimos uma garrafa de vinho branco e eu lá ganhei coragem e comentei que não sabia que esperava ele de uma relação mas que eu sim. Que esperava fazer planos com a pessoa com quem estou. Que achava que isso era o normal, ainda mais ao fim de 5 meses. Ao que ele pergunta, mas quando começamos? Eu disse que nos conhecemos em Outubro... Disse também que da mesma maneira, espero poder contar com a pessoa com que estou e partilhar alegrias e tristezas. Ao que ele me pergunta se não sinto que tenho isso. Respondi que não. Voltei a insistir que quando nos separávamos ficava triste e que não era uma tristeza pela separação, era pelo facto de não termos nada planeado e eu não saber quando nos voltaríamos a ver. Continuei e rematei que já lhe tinha dito, quando nos conhecemos, que estou com alguém para estar contente, para que me traga uma mais-valia e não o contrário.
Ele ouviu tudo muito sério e no fim se calhar pensou que eu estava à espera de uma resposta. Eu tranquilizei-o e disse que não esperava que ele me respondesse no momento, que pensasse no assunto e falávamos do tema da próxima vez que nos víssemos.
Estava de tal modo exausta, da tensão da conversa, que até acho que correu bem (eu estava super calma), e se calhar do álcool, que me deitei de modo automático e não me lembro de ter mudado de roupa, desmaquilhado nem tirado as lentes :o
Agora falta saber até quando lhe dou para que me responda.
To be continued...

14 de março de 2019

Couple goals

Chegou o momento de passar a "mi Chico" a minha lista de necessidades para estar feliz num relacionamento.
É uma lista de necessidades, não exigências, merecidas e alcançáveis. 
Para começar peço dedicação e interesse. Quero um amigo com quem possa contar, alguém a quem possa ligar quando tenho alguma alegria para partilhar. Mas se estou triste, também quero que sejas tu a pessoa que me ouve e apoia. 
Quero fazer parte dos teus pensamentos e dos teus planos. Quero confiar em ti da mesma maneira em que confias em mim, ter-te admiração e respeito.
Não quero sentir mais que estou aqui mas poderia não estar, essa indiferença que sinto quando nos separamos. Que me deixa triste e desanimada. 
Não quero ter que conter-me quando te ia telefonar porque lembro-me que se calhar nem atendes. E que se se atendes fazes um frete. E pior, se não atendes nem me devolves a chamada. 
Já se passaram 5 meses desde que nos conhecemos e o período de prova acaba aos 6, assim que há que começar a pensar no futuro.
Não depende só de ti. Depende dos dois. De ti, que penses no que queres e de mim que não aceitarei que me continuas a chamar princesa quando não me tratas como uma.
O meu objectivo é fácil... ser mais feliz contigo do que sem ti.

11 de março de 2019

E mais uma semana...


 Segunda-feira e pouco ou nada falámos no fim-de-semana. Sábado perguntaste se podias ficar comigo na próxima segunda-feira, daí a uma semana, que te organizavas e ficavas um dia mais aqui. Fiquei ligeiramente irritada porque estive uma semana quase sem falar contigo e do nada, fico a saber que vens a Barcelona e que queres ficar a dormir comigo de segunda para terça. Ora a sensação de que estou a ser “usada para consumo” não deixa de estar presente. Não é demasiado forte, já que não me atacas da mesma maneira que fazia o Andaluz, senão já te tinha mandado dar uma volta.
Mas queixei-me, sim, disse que esta incerteza não me deixava tranquila. A verdade é que o coração se me enche de tristeza cada vez que nos separamos. Na dúvida se te volto a ver... 
Respondeste que compreendias, mas que não tinhas pensado muito no assunto, que estavas a deixar fluir. Ora, isso já eu percebi! 
Mas mereço mais, mereço ser tratada como a princesa que sou e ter toda a atenção e mimos a que tenho direito. E se tu não vês isso, pois haverá quem veja.
Deixarei para esta noite ligar-te... a ver se atendes. E se não atendes, se me retribuis a chamada. É o mínimo.

8 de março de 2019

Uma semana depois

Hoje faz uma semana que nos reencontramos. Os nervos e a excitação que tinha há uma semana transformaram-se numa certa indiferença e tristeza. O sentimento que tinha de falta de atenção e que tu tentaste atenuar, e bem, justo antes da minha ida, regressou. Bem sei que esta semana deve estar a ser dura. Tens os miúdos e tens de fazer cerca de 300 km diários. Mas justifica tudo? Esta ausência e falta de atenção depois de um fim-de-semana juntos... Não sei.

5 de março de 2019

Querido diário: to act or not to act

Facto curioso que gostaria de deixar por escrito. De estes meses em que fui convivendo com o “meu chico” não reparei em grandes diferenças culturais. Na realidade, todo o contrário, é educado, cavalheiro e super respeitador, coisa comum aos portugueses com classe. É conservador, é um facto, mas também é betinho. Nada de diferente até aqui no que se compara a boas famílias portuguesas. Trata-me bem mas tem coisas que não diria que são culturais, são mais suas e quizás de homem, se se pode considerar assim. Diz que não gosta de falar ao telefone, muito menos a diário, que é coisa de velhos. Ok que mantemos contacto diário pelo chat, mas não é bem a mesma coisa, não é?
Este fim-de-semana finalmente estive com ele, 43 dias depois, desde a última vez que nos vimos. O fim-de-semana correu muito bem, mas quando lhe perguntei onde planeia viver, já que vendeu a casa de Bruxelas, nunca fez qualquer referência a Espanha. Deu a entender que agora vive na Bélgica e aí quer ficar.
Ora, isso associado ao facto de ele nem ter tentado combinar comigo quando nos vemos novamente, leva-me a pensar várias coisas. O mais certo é que tenha de falar com ele sobre o assunto, porque ele não adivinha o que me vai na mente, mas se assim é tenho de tomar uma posição.
Certo é que domingo, quando regressei estava tristíssima outra vez. Senti-me como no dia 16 de Janeiro (o nosso último encontro antes da separação de mês e meio), com a sensação que não o ia reencontrar. 
Tenho mesmo de lhe dizer isto, porque ele ao que parece é mais de planear ao momento e eu fico muito mais tranquila quando sei quando o volto a ver...

12 de fevereiro de 2019

Novidades

Desde Dezembro que não escrevo e a verdade é que algumas coisas mudaram. O boo arranjou trabalho noutro país e essa foi a principal mudança. Foi de malas feitas no seu BMW descapotável em Dezembro, antes do Natal, e no final de Janeiro começou a trabalhar a semana inteira, o que significa que só nos podemos ver ao fim de semana. A início de Janeiro fui vê-lo e correu bem. Esqueceu-se de me avisar de alguns pormenores, como que a casa não estava mobilada (eu sabia que estava à venda) e que tinha uma visita comercial à dita casa no sábado. Depois foi amoroso e comprou lasanha verde, só não reparou que tanto no desenho como nos ingredientes punha que levava carne. O facto de não ter mobília significou dormir num colchão no chão, confortável, não fosse o facto de ele só ter uma almofada... Mas chega de queixas, estive com ele e fui feliz. Andámos a passear pela cidade todo o dia de sábado e depois fomos jantar a um italiano simpático, perto de casa dele, e tomar um copo antes de vir para casa. No domingo levou-me de carro a conhecer a cidade em que estudou e fez questão de passar pelas três casas onde viveu. Só nos faltou mesmo comer as batatas fritas da praxe.