2 de junho de 2010

To say or not to say


Visto que isto são os meus diários devia escrever diariamente sobre o meu dia-a-dia e as minhas inquietações. Pois a de hoje é o que devo ou não devo dizer.
Tenho dois “professores” que me vão dando dicas. Não é que eu não aprecie o carinho e a atenção mas é que eu sou mesmo assim, amalucada e espontânea e julgo que é por isso que me acham graça.
Aqui ficam alguns dos tópicos sobre os quais não me devo pronunciar:

1) Não dizer aos rapazes que já não tomo a pílula

Vocês agora perguntam-se, mas porque raio vai esta rapariga dizer isto? Fácil, no turbilhão de ideias que passa na minha cabeça, que mais parece uma locomotiva a correr a toda a hora, se me perguntam se estou bem eu posso sair-me com esta: “Ah não, que hoje não tomei o comprimido. Antes tomava mas agora já não tomo nada.” E imagino que continuei para ser bem explícita: “Quando deixei de namorar deixei de tomar” E pan! Erro número um.

2) Não avisar que rio muito nem que rio muito alto

Sim, embora seja verdade e baste ir ao cinema comigo ver uma comédia para comprová-lo, não é algo que se deva espalhar. Quando acontecer dizer: “Ah, isto nunca me tinha acontecido antes.” e da segunda dizer a rir: “Isto está se a tornar um hábito.”

3) Evitar falar de mamas

Como por exemplo, não dizer que: “Como ao subir no elevador para casa, não tinha onde por a chave para abrir a porta, pu-la nas mamas.”

4) Não dizer a todo o mundo que tenho dores de barriga

Respondi a um mail com 14 pessoas como destinatários...

5) Não dizer os meus defeitos quando me apercebo deles

Guardar para mim porque eu sou perfeita e não tenho defeitos...

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