22 de abril de 2019

1 semana depois

Querido diário, quase uma semana depois da nossa separação definitiva, que a do coração já tinha acontecido antes, ainda dou por mim a pensar em ti.
Não sei que dói mais. Se o ter sido enganada se a sensação de indiferença da tua parte. Ontem desejei-te feliz Páscoa. Respondeste com reciprocidade, no entanto nem me perguntaste como estou.
Se calhar foi melhor assim pois teria sido sincera e respondido que mal. Que estou triste e desgostosa. Mas o tempo tudo cura e tu não perguntaste nada. Seja porque não te interessa minimamente ou porque não me queres magoar mais, não perguntaste. E eu fiquei ainda mais triste.
No fundo tu também querias que nos separássemos. Isto porque senão terias reagido às minhas palavras de descontentamento. Mas não reagiste e esperaste um mês para o desfecho esperado.
Agora estou novamente sozinha. Situação que não difere muito da sensação de vazio anterior, das tuas palavras ocas. De nada me serve que me chames princesa se logo não me tratas como uma, embora isto não seja nenhum conto da Disney... há um mínimo.
Poderíamos ter sido felizes mas o destino não quis assim. Quando finalmente encontro alguém que me preenche as medidas quer o destino que mude de cidade. Que não queira o mesmo que eu. Que não deseje voar pelos mesmos caminhos da felicidade. Que triste infortúnio o meu.

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