8 de outubro de 2009

Histórias da Maria


Como definir uma pessoa assim… segura e decidida mas ao mesmo tempo frágil e melancólica. Por vezes sabe o que quer e por outras anda perdida e absorta nos seus próprios pensamentos. A personagem de quem vos falo é a Maria e estas próximas linhas, e quizás próximas entradas no blog, serão para falar da Maria. Diz o que pensa e por vezes é demasiado crítica. É amalucada e graciosa, assim é a nossa Maria.

Ele convida-a a subir ao quarto, afinal tem de trocar de roupa antes de irem jantar. Ela com o coração aos saltos diz que prefere esperar em baixo. Ele insiste. Ela nervosa acede e sobe com ele no elevador. Algo tensa pensa que tem o namorado em casa à sua espera. Ele abre a porta do quarto e convida-a a entrar. Momentos depois a porta do quarto fecha-se. Ela tenta disfarçar o desconforto que sente enquanto ele troca de camisa. De costas para ele sabe que já não depende de si. Agora está tudo nas mãos dele, porque sabe que a um avance seguro e meloso não vai conseguir resistir. São as leis da atracção e neste caso são impossíveis combater. A cama daquele quarto pode estar prestes a ser usada, mas para isso há que haver uma ligeira sedução. Não que ela não esteja já totalmente seduzida e enfeitiçada por aquele homem, mas se ele não tomar a iniciativa ela sabe que poderá combater o desejo. Nem tudo está perdido. A camisa já foi trocada e os lençóis continuam intactos. Saem juntos do quarto e ela esboça um sorriso. No fundo está contente porque não foi posta à prova num exame ao qual sabia seguramente que ia reprovar.

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