6 de janeiro de 2011

Um simples jantar


Acho que vou começar a chamar a isto diário de uma totó… Ontem tive jantar com o pouco pessoal que já voltou depois das férias do Natal e isso incluiu o ex-namorado, o tal de quem eu falo aqui no blogue.
O jantar correu bastante bem e não me senti nunca incomodada, falámos normalmente e fomos civilizados. Ele estava adoentado e disse que devia ir para casa depois do jantar. Eu estava um pouco cansada e com sono mas disse aos três outros companheiros que alinhava se eles fossem tomar uma bebida.
Acabámos por ir a uma Disco onde já estive mais que uma vez e que tem algum significado para mim. O moço também alinhou e lá fomos beber um copo. Pagou ele com cartão a sua e a minha porque não tinha dinheiro, acho que nem agradeci…
Ajudou o facto dele estar doente porque não tivemos que nos cumprimentar, mas antes das despedidas ele lembrou-me para eu lhe devolver a sua chave, pois terá visitas por cá no fim-de-semana. Eu entreguei-lhas com um porta-chaves meu porque ele quando me deu as suas chaves, vinha literalmente só as chaves. Eu disse que ele depois me devolvia o porta-chaves quando eu lhe oferecesse outro e lá fui eu para casa de metro, na companhia de um outro amigo. Quando nos separámos no metro olho para o telemóvel e tinha uma mensagem que dizia: “bem que podias ter tirado o chaveiro, preguiçosa”. Ora que queria ele? Meter-se comigo, claro. Respondi e terminei a dizer que tínhamos ido à discoteca x e ele nem me tinha oferecido boleia a casa.
Passo a explicar esta conversa, esta discoteca foi onde tudo começou. Saímos três pessoas à noite, eu, ele e uma amiga e ele trouxe-me a casa. Vínhamos no caminho a meter-nos um com o outro e no fim ele perguntou se eu queria que ele subisse. Fiquei tão atónita que disse que não, mas noutra vez acedi e foi assim que se deu.
Depois da troca de sms percebi que não me devia ter metido com ele porque ele não tem sangue de barata e vai dando resposta. Ele disse que não tinha oferecido porque eu ia recusar e para não dar asneira e que podia não resistir. Ao que eu respondi que não o via a ter esse tipo de comportamento e ele acabou a dizer que estava a fazer terapia e ainda me surpreendia.
Ora bolas, tudo bem que fui eu que comecei a provocá-lo e disse no outro dia que queria que tudo voltasse a ser como era antes, mas porra, não me referia aos amigos coloridos. Acho que é do conhecimento geral que ex não podem ser amigos coloridos. Então a que se referia com esta conversa? Não sei bem mas tenho medo de ter de cantar o “Mamma Mia”…

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