5 de março de 2019

Querido diário: to act or not to act

Facto curioso que gostaria de deixar por escrito. De estes meses em que fui convivendo com o “meu chico” não reparei em grandes diferenças culturais. Na realidade, todo o contrário, é educado, cavalheiro e super respeitador, coisa comum aos portugueses com classe. É conservador, é um facto, mas também é betinho. Nada de diferente até aqui no que se compara a boas famílias portuguesas. Trata-me bem mas tem coisas que não diria que são culturais, são mais suas e quizás de homem, se se pode considerar assim. Diz que não gosta de falar ao telefone, muito menos a diário, que é coisa de velhos. Ok que mantemos contacto diário pelo chat, mas não é bem a mesma coisa, não é?
Este fim-de-semana finalmente estive com ele, 43 dias depois, desde a última vez que nos vimos. O fim-de-semana correu muito bem, mas quando lhe perguntei onde planeia viver, já que vendeu a casa de Bruxelas, nunca fez qualquer referência a Espanha. Deu a entender que agora vive na Bélgica e aí quer ficar.
Ora, isso associado ao facto de ele nem ter tentado combinar comigo quando nos vemos novamente, leva-me a pensar várias coisas. O mais certo é que tenha de falar com ele sobre o assunto, porque ele não adivinha o que me vai na mente, mas se assim é tenho de tomar uma posição.
Certo é que domingo, quando regressei estava tristíssima outra vez. Senti-me como no dia 16 de Janeiro (o nosso último encontro antes da separação de mês e meio), com a sensação que não o ia reencontrar. 
Tenho mesmo de lhe dizer isto, porque ele ao que parece é mais de planear ao momento e eu fico muito mais tranquila quando sei quando o volto a ver...

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